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Varginha lidera exportações em Minas em 2025, mesmo após queda de 20% em agosto

Varginha segue no topo do ranking de exportações de Minas Gerais em 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). A cidade do Sul de Minas já movimentou quase US$ 2 bilhões neste ano, impulsionada principalmente pelo café, seu produto mais representativo no comércio internacional.

Apesar da liderança, Varginha registrou em agosto o pior desempenho do ano. Foram US$ 170 milhões exportados no mês, o que representa queda de mais de 20% em relação a julho, quando o município havia alcançado cerca de US$ 213 milhões.

Os números mostram variações expressivas ao longo de 2025. Em janeiro, as exportações de Varginha somaram US$ 227 milhões. Em fevereiro, houve retração para US$ 202 milhões, seguida de forte alta em março, que chegou a US$ 331 milhões. Abril manteve ritmo elevado, com US$ 301 milhões, e maio registrou o melhor desempenho do ano até agora, com US$ 347 milhões.

Já nos meses seguintes, os resultados foram menores: US$ 211 milhões em junho, US$ 213 milhões em julho e, finalmente, US$ 170 milhões em agosto, consolidando o mês como o mais fraco do ano até o momento.

O protagonismo de Varginha e Guaxupé evidencia o peso do café mineiro nas exportações do estado. Guaxupé aparece em segundo lugar no ranking, com mais de US$ 1,4 bilhão exportado até agora em 2025, também impulsionada pelo grão.

Esses resultados colocam cidades do Sul de Minas à frente de outros importantes polos exportadores do estado. Araxá ocupa a terceira posição, com US$ 1,4 bilhão, principalmente em ferro-ligas. Em seguida, está Paracatu, com US$ 1,1 bilhão em ouro. Já São Gonçalo do Rio Abaixo, que tradicionalmente lidera na exportação de minério de ferro, soma US$ 1,12 bilhão no período.

O café é o motor que sustenta o desempenho de Varginha. O município concentra parte significativa da cadeia produtiva do grão, desde a logística de escoamento até o processamento e envio para o mercado internacional. A presença do Porto Seco, que funciona como ponto estratégico para armazenamento e despacho da produção, também reforça o protagonismo local.

Segundo levantamento da Fundação João Pinheiro, os números de 2025 mostram desempenho superior ao registrado em 2024. No ano passado, nenhum dos oito primeiros meses ultrapassou a marca de US$ 200 milhões em exportações. Já em 2025, apenas agosto ficou abaixo desse patamar.

Da redação Weber Gomes
Reprodução: Agência Minas
Fonte: Agência Minas
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