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Unifei passa a ter laboratório dedicado a estudar exploração de petróleo

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A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) passa a ter a partir de agora um novo laboratório de pesquisas sobre petróleo. Este será o primeiro laboratório dedicado a estudar formas de melhorar a exploração e ainda aumentar a quantidade que é extraída da camada do pré-sal.

Ao todo são 40 mil metros quadrados voltados à pesquisa. Esse enorme espaço é o Centro Tecnológico para o Pré-Sal Brasileiro, o CTPB. Ele já está ajudando pesquisadores a entender de que forma a produção de petróleo na camada pré-sal brasileira pode ser melhorada e ampliada.

“E um reservatório, ele produz por até 20 anos. E ele vai mudando a sua configuração, ele muda a forma como ele apresenta os fluidos que saem desse reservatório. É importante que a indústria seja capaz de se antecipar a essas mudanças e seja capaz de projetar e adaptar os equipamentos para que eles possam corresponder às mudanças que vão acontecendo. Então o pré-sal já representa 50% do que nós produzimos, mas ele ainda tem muito a ser explorado, muito a ser produzido ainda ao longo dos anos”, disse o professor do Instituto de Engenharia Mecânica da Unifei, Marcos Aurélio de Souza.

Universidade passa a ter único laboratório do mundo dedicado a estudar exploração de petróleo em MG — Foto: Reprodução EPTV

Universidade passa a ter único laboratório do mundo dedicado a estudar exploração de petróleo em MG — Foto: Reprodução EPTV

Ao todo, foram investidos R$ 300 milhões em infraestrutura e compra de equipamentos de última geração. O projeto que começou a ser construído em 2021 é uma parceria do governo federal e diversas petroleiras que escolheram a Universidade Federal de Itajubá para abrigar o centro.

“Muitos dos equipamentos aqui testados são desenvolvidos pelas próprias empresas. Então elas vão trazer equipamentos prontos. Esses equipamentos vão ser avaliados e conseguem ser bem aplicados nas condições do pré-sal, em alta temperatura, alta pressão, alta salinidade, etc. Se o equipamento for aprovado, se ele puder trabalhar nessas condições, tudo bem, mas se o equipamento não puder, não conseguir aprovação para ser aplicada nessas condições, aí a universidade vai entrar com desenvolvimento científico, tecnológico, para garantir que esse equipamento agora consiga trabalhar nessas condições”, disse o reitor da Unifei, Edson Bortoni.

Hoje metade do petróleo produzido no Brasil sai do pré-sal, que é uma camada que fica a uma profundidade de mais de sete mil metros no fundo do mar. É uma condição difícil de ser estudada. Mas o laboratório possui equipamentos que simulam essa realidade e podem ajudar pesquisadores a entender como extrair mais petróleo em nosso território.

“A cada 10 postos que você perfura, dois a três são economicamente viáveis para produzir óleo, os outros não são. No pré-sal essa taxa de sucesso ou a taxa de risco, se quiser ver o invertido, é um pouquinho mais favorável. Mesmo assim continua sendo uma indústria de risco. Não é simples produzir petróleo e menos ainda se você não tem tecnologia, se você não tem conhecimento”, explica o professor Marcos Aurélio de Souza.

Universidade passa a ter único laboratório do mundo dedicado a estudar exploração de petróleo em MG — Foto: Reprodução EPTV

O petróleo faz parte do nosso dia a dia. Ele é a matéria-prima de alguns combustíveis, como a gasolina, o diesel, e é utilizado também na fabricação de medicamentos e do plástico. Mas com o aperfeiçoamento das pesquisas, o mercado de produção brasileiro pode se tornar mais independente.

“O petróleo é uma commodity internacional, então o preço é editado por condições internacionais. Ao sermos menos dependentes dessa condição, nós podemos cada vez mais conseguir manter o preço que a gente deseja”, disse o reitor da Unifei.

A Erika faz parte da equipe. Mestre em Engenharia de Energia, ela acredita que o trabalho feito poderá fortalecer a economia brasileira.

“Nós temos uma economia hoje baseada em combustível fóssil, que é o petróleo. Então nós vamos poder produzir mais e diminuir preço de petróleo, refinar mais petróleo aqui no país e isso move a economia como um todo”, disse a física e mestre em engenharia da energia, Érika Aparecida Carvalho.

O objetivo é que esse investimento transforme o Brasil em uma referência global na exploração de pré-sal.

“O que nós queremos é fornecer uma base de apoio, não só para a indústria de petróleo, mas para a indústria nacional, que pode produzir máquinas, equipamentos voltadas à indústria do petróleo, tendo como diferencial a facilidade de contar com um laboratório desse no Brasil. Muito legal estar dentro desse contexto e a gente vai fazer grande diferença no Brasil e no mundo.

g1 Sul de Minas

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