Segundo os pesquisadores que desenvolveram o novo sistema, os equipamentos convencionais que fazem esse trabalho custam cerca de R$ 30 mil e o modelo desenvolvido sai por R$ 5 mil.

“É extremamente importante para as cidades, principalmente cidades pequenas e médias, porque a redução de custo chega a ser de 90% a redução do custo em relação a um equipamento convencional que a gente tem hoje no mercado brasileiro, levando em consideração os mais baratos, então isso cria a possibilidade de que prefeituras pequenas possam instalar esse equipamento”, explicou o professor e pesquisador de Recursos Hídricos da Unifei, Benedito Cláudio da Silva.

Outra facilidade é a forma de transmissão dos dados, que é feita de uma forma mais segura e barata no modelo da Unifei.

“É uma redução bastante importante e também a redução do gasto com a transmissão dos dados, você não precisa mais pagar um pacote, um chip para uma empresa de telefonia para fazer a transmissão, já que ela é gratuita por essa rede. Permite a você criar não só uma medição, mas você pode espalhar medições pela cidade, você pode inclusive medir outras variáveis, temperatura, vento, chuva, radiação solar”, disse o professor.

A aluna e pesquisadora Vitória Jacomelli Baratella disse que o novo sistema permite um melhor acompanhamento dos dados pela Defesa Civil.

“A gente transmite os dados e a gente organiza ele em uma plataforma que você só acessa um link e você consegue ver o gráfico, você consegue ver o nível em tempo real e a gente consegue fornecer isso para a Defesa Civil para eles estarem acompanhando, então a gente pode até espaçar mais ou menos o tempo, o período que a gente faz as medições, a depender do período de chuvas. Futuramente a gente pretende também criar um sistema que alerte as pessoas, não só a Defesa Civil e quem for necessário, sobre um possível alagamento”, disse a pesquisadora.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Santa Rita do Sapucaí, Robledo de Martha, o sistema vai permitir que prefeituras de cidades vizinhas a Itajubá possam trabalhar com maior tranquilidade em relação às chuvas.

“Esse sistema nos permite trabalhar com mais tranquilidade em Santa Rita do Sapucaí, a gente tendo um monitoramento em Itajubá, nas cidade acima, a gente consegue ver em tempo real quanto está chovendo, quanto o nível está subindo”, disse ele.

g1 Sul de Minas