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Poços de Caldas tem aumento de casos de tuberculose em 2023 e também já registrou uma morte pela doença este ano. Em comparação com 2022, são seis casos a mais confirmados em pouco mais de sete meses na cidade. Isso fez com que uma campanha de conscientização fosse realizada no município.
Em 2022, Poços de Caldas teve 20 casos confirmados e uma morte registrada. Já este ano, até aqui, são 29 registros e um óbito por conta da doença.
A ação de conscientização é feita pela Secretaria Municipal de Promoção Social em parceria com o Programa Municipal de Tuberculose. Nela, orientações para profissionais que trabalham com a população mais vulnerável recebem orientações sobre a doença.
“Nesse período de inverno, a gente começou a ver que tinham aumentado o caso. Em um primeiro momento, [passamos] a orientar a equipe de abordagem sobre como fazer com essas pessoas. E também das casas estarem preparadas para receber as pessoas que testaram positivo, a questão de orientação de tratamento. Foi dar o suporte para esses casos”, disse a Secretária de Promoção Social de Poços de Caldas, Marcela Carvalho.
As orientações também estão sendo repassadas para os profissionais que atuam em casas de passagem. A preocupação é porque os moradores em situação de rua fazem parte dos grupos de risco e estão mais propensos a contrair a tuberculose.
“As pessoas que estão em situação de rua têm 56 vezes mais chances de ter tuberculose do que qualquer outra pessoa. É importante o tratamento, supervisionar o tratamento, investigar se há HIV associado. Uma das coisas que somos cobrados pelo Ministério da Saúde é a investigação do exame do HIV, pois quem convive com esse vírus, a primeira causa de morte é a tuberculose”, destacou Cristina Filomena Lazzari Gomes, que é referência técnica do Programa Municipal de Tuberculose e Hanseníase.
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Poços de Caldas tem ação de conscientização contra tuberculose após aumento de casos — Foto: Reprodução/EPTV
A tuberculose pode atingir qualquer pessoa. A tosse é a principal característica, mas existem outros sintomas.
“Febre no final da tarde, perda de peso. As pessoas chegam a perder 10, 15 quilos. É uma parda considerável. Além disso, a pessoa pode ter falta de ar e dor torácica. É preciso ter uma vida regrada, uma vida saudável, as doenças controladas. O paciente diabético, por exemplo, está no grupo de risco de ter tuberculose, então ele deve ter o controle de glicemia sempre ok em relação ao uso da medicação. Pois, se ele estiver descompensado, pode ter a tuberculose também”, pontuou Cristina Filomena.
O tratamento da doença é feito com medicamentos e dura em média seis meses.
“Todas as pessoas devem ficar atentas com os sinais e sintomas da doença. Tem tosse, com três semanas ou mais, procure um serviço de saúde mais próximo, pois pode ser tuberculose”, completou.
Publicado por Weber Gomes
Registro Profissional (DRT) nº 07810/MG
Fonte: g1 Sul de Minas
