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Técnica de enfermagem investigada por racismo em MG

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A Polícia Civil de Campo Belo analisa áudios repassados pelas redes sociais de uma técnica de enfermagem investigada por racismo. Um inquérito já foi instaurado para investigar o caso, mesmo sem denúncia da vítima.

As mensagens de áudio estão com Polícia Civil, serão analisadas e vão passar por avaliação técnica. Conforme a polícia, apurações iniciais apontam que a mulher investigada teria enviado para um rapaz, o que fez o assunto se torna público.

A técnica em enfermagem foi ouvida pela Policia Civil e alega que está em tratamento psiquiátrico. Segundo o delegado Alessandro Gambogi, esta questão também está sendo investigada e o crime pode ser enquadrado como racismo.

“São ofensas, discriminações proferidas pelo autor a uma coletividade. Então, não há uma vítima específica, a vítima é toda a coletividade. Esse crime não tem um prazo de prescrição, não tem uma vítima específica e a ação pública, o próprio estado deve processar o autor desse crime”, explicou o delegado.

A Lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989 diz no artigo 20 que praticar, induzir ou incitar o preconceito de raça ou cor, por exemplo, pode dar pena de um a três anos de prisão e multa. O parágrafo 2 traz que se crimes como esses forem cometidos por meios de comunicação social a pena pode chegar de dois a cinco anos de prisão, com multa.

O delegado explica que o inquérito foi aberto e vai investigar como o áudio foi compartilhado. A suspeita é que um colega tenha repassado as mensagens. Ele também pode responsabilizado.

“Quem publicou isso, se foi outro interlocutor ou ela própria, responderá por uma pena que pode chegar a até quase cinco anos de prisão e outro responderia por uma pena de até três anos de reclusão”, disse.

Polícia Civil de Campo Belo analisa áudios repassados pelas redes sociais de uma técnica de enfermagem investigada por racismo — Foto: Reprodução/EPTV

Polícia Civil de Campo Belo analisa áudios repassados pelas redes sociais de uma técnica de enfermagem investigada por racismo — Foto: Reprodução/EPTV

A mulher suspeita de cometer o crime de racismo se desculpou nas redes sociais. Ela publicou um vídeo dizendo que foi induzida por um homem e que estaria sob efeito de medicamentos fortes e que por isso houve ofensas.

“Venho através dessa, pedir desculpas e até perdão pelas pessoas que de uma maneira ou de outra eu ofendi, já que eu não me encontrava em meu estado normal e nem psicológico”, falou.

Depois do vazamento dos áudios, moradores de Campo Belo protestaram em frente a casa da suspeita e, segundo eles, foram recebidos com pedradas. Vizinhos mais próximos que preferiram não gravar entrevista para a EPTV, afiliada Rede Globo, disseram que a mulher já se envolveu em outras confusões.

Uma moradora disse que até já se encontrou com a mulher em outras ocasiões que nunca demonstrou desequilíbrio emocional.

“Uma pessoa que faz o que ela fez, que tem esse tipo de preconceito, a única coisa que ela merece é ser digna de dó”, falou a diarista Ingridy Aparecida Vilela.

“Isso revoltou Campo Belo, porque o bairro São Benedito é muito antigo, é muito respeitado. Não dá o direito de fazer o que ela fez. A gente não pode aceitar uma coisa dessas mais, não somos iguais a qualquer um”, disse a comerciante Angélica Aparecida Machado.

Fonte: G1

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