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A tarifa de 50% anunciada pelo ex-presidente Donald Trump sobre a importação de café brasileiro deve atingir mais os consumidores e a indústria dos Estados Unidos do que os produtores do Brasil. A medida entra em vigor no próximo dia 6 de agosto e preocupa o setor, já que os norte-americanos são os maiores compradores da bebida brasileira.
Segundo especialistas, a nova tarifa pode provocar mudanças no fluxo de comercialização global do grão. Para o presidente do Centro do Comércio de Café de Minas Gerais, Ricardo Schneider, embora o Brasil sinta os efeitos da medida, o impacto deve ser mais severo nos EUA.
“Essa demanda não vai deixar de acontecer no equilíbrio mundial de café. Nós temos uma oferta e demanda relativamente equilibrada. Se isso prevalecer, parte dessa demanda vai para outras origens produtoras que não têm condições de suprir totalmente e vai abrir espaço para o Brasil mudar esse fluxo”, afirmou.
De acordo com dados do setor, o Brasil embarcou US$ 1,16 bilhão em café para os EUA nos primeiros seis meses de 2025, sendo o produto mais lucrativo nas exportações brasileiras para o país norte-americano no período.
Mesmo com a nova tarifa, a expectativa é de que a procura pelo café brasileiro continue. Isso porque os estoques globais estão entre os mais baixos das últimas décadas, e outros países também têm demanda crescente.
Para as entidades do setor cafeicultor, a medida deve encarecer o produto para o consumidor americano, enquanto o impacto direto para o produtor brasileiro tende a ser limitado.
Reprodução: Internet
Fonte: g1 Sul de Minas
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