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Suspeito de matar professor é indiciado por latrocínio pela Polícia Civil em Varginha

professor

A Polícia Civil indiciou pelo crime de latrocínio um homem de 33 anos preso suspeito do assassinato do professor José Wilton Andrade Junior, de 52 anos, morto no dia 18 de outubro, em Varginha (MG).

Até chegar a essa conclusão, a Polícia Civil reuniu uma série de provas, segundo explicou o Delegado Leonardo Sousa Lima, em entrevista à EPTV Sul de Minas, afiliada da Rede Globo. Entre elas, a tentativa de venda, por parte do suspeito, do notebook e do veículo da vítima, ambos apreendidos pelos policiais.

“O suspeito teria anunciado o notebook nas redes sociais. Quando foi abordado ele já teria passado para um primo, que não tinha conhecimento da origem lícita, mas ele teria repassado esse notebook. A gente conseguiu acesso às redes sociais da vítima e quando vista, o suspeito conversava com a vítima, já tinha um certo tempo, uns 20 ou 30 dias, inclusive já tentaram marcar um encontro, de se ver, só que não tinha acontecido. Não pra esse encontro especificamente, mas já conversavam quanto a isso”, contou o delegado.

“A agenda física da vítima foi encontrada com o número do suspeito; no interrogatório ele menciona o número dele de telefone e quando comparado com o número no interrogatório, realmente é o número do suspeito”, completou o delegado.

Dias depois do crime, o suspeito tentou vender o carro da vítima na cidade de Três Pontas para uma empresa especializada de compra e venda de veículos. A conversa que ele teve com um funcionário do local também foi investigada.

De acordo com o delegado, o funcionário contou que o suspeito teria tentado vender o carro, falando que ele estava “caguetado”. O funcionário teria questionado o suspeito, que completou dizendo que o veículo era roubado.

Agora, falta para a Polícia Civil confrontar o DNA do suspeito que está preso, fornecido por ele próprio, e o DNA que foi coletado na casa. Além disso, existem algumas outras questões técnicas que a polícia ainda está realizando. Entretanto, isso não atrapalhou que o inquérito fosse concluído.

O indiciado estava preso temporariamente, mas agora o delegado pediu a prisão preventiva, o que deve sair nos próximos dias. Segundo a polícia, com a conclusão do inquérito, o procedimento será remetido à Justiça.

Relembre o caso

O professor José Wilton Andrade Junior foi encontrado dentro da própria casa na rua Santa Margarida, no bairro Bom Pastor, com sinais de facadas no dia 18 de outubro. A vítima foi encontrada apenas com roupas íntimas. A casa dele não tinha sinais de arrombamento.

Segundo a PM, a irmã do professor não teria conseguido contato com ele durante o dia e foi procurá-lo na casa dele. Ela não conseguiu contato com a vítima e percebeu que os animais estavam muito agitados. De acordo com a PM, ela pediu ajuda para um vizinho, que subiu no muro e viu a vítima caída dentro de casa.

Casa em que professor foi encontrado morto em Varginha não tinha sinais de arrombamento, diz PM — Foto: Reprodução/EPTV

Casa em que professor foi encontrado morto em Varginha não tinha sinais de arrombamento, diz PM — Foto: Reprodução/EPTV

A polícia foi acionada. Para entrar na casa do professor, os militares utilizaram a casa do vizinho e cortaram a cerca elétrica. A PM informou que havia muito sangue no local. O corpo apresentava diversos sinais de facadas. O carro do professor foi levado no assalto. Familiares deram falta de um celular, uma TV e outro aparelho de telefone.

O carro foi localizado na zona rural de Três Pontas na noite do dia 19 de outubro. De acordo com a Polícia Civil, o computador de José Wilton Andrade Junior também foi recuperado.

O professor encontrado morto na própria casa levou 54 facadas, de acordo com a Polícia Civil. O suspeito do crime foi preso em Três Pontas (MG) dois dias após o crime. Ele possuía lesões de defesa, o que aponta que “houve luta corporal”.

“De acordo com a necropsia foram 50 facadas, precisamente 54. Além disso, tinha lesões de defesa na vítima, o que demonstra que houve luta corporal sim. Sabemos que vários bens foram furtados, um veículo, uma base de telefone fixo, um celular da vítima, um notebook e a televisão. O que esclareceu mais o crime. Porque se ele tivesse levado só o celular e o notebook pareceria que teria sido só para encobrir o crime. Mas na verdade não, ele levou também a televisão, o que demonstra que tem alguma coisa a ver com a subtração dos bens”, disse na época do crime o delegado Leonardo Lima.

 Fonte: Sul de Minas

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