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Pais de crianças que teriam sido agredidas em creche em MG só souberam do caso após informação ‘vazar’, diz mãe de uma delas

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Mães e pais das crianças que teriam sido agredidas por uma servidora em uma creche em Três Pontas (MG) só souberam do caso porque a informação ‘vazou’. É o que disse a mãe de uma das crianças após participar de uma reunião com representantes da Secretaria de Educação do Município nesta segunda-feira (12).

Segundo as denúncias, as agressões aconteceram na Cemei Pedacinho de Céu, no bairro da Cohab, mas só vieram à tona na semana passada, após postagens feitas por uma mãe que descobriu o fato. Segundo os pais, representantes da creche e da prefeitura já sabiam das agressões desde o dia 4 de maio. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso.

Pais de crianças que teriam sido agredidas em creche em MG só souberam do caso após informação 'vazar' — Foto: Reprodução EPTV

Pais de crianças que teriam sido agredidas em creche em MG só souberam do caso após informação ‘vazar’ — Foto: Reprodução EPTV

Nesta segunda-feira, pais preocupados se reuniram na porta da Cemei, no bairro Cohab, em busca de informações.

“Hoje, como se diz, até o pessoal da Secretaria de Educação, disse que foi vazado, senão ninguém iria ficar sabendo, só porque foi vazada essa informação que eles fizeram essa reunião com a gente, senão a gente ia ficar sem saber até agora”, disse a vendedora Graziela Pereira, mãe de uma das crianças.

Eles foram ao local para assistir as imagens gravadas pelo circuito de segurança. A suspeita é de que uma das educadoras teria maltratado fisicamente alunos do Maternal I. Pais e mães reclamam que não foram avisados antes pela escola.

“O procurador falou que ele que entrou em contato com a polícia na sexta-feira depois da repercussão que teve e o Conselho mencionou lá que foi avisado 30 dias após o ocorrido”, disse a auxiliar administrativa Carla Lima.

Pais de crianças que teriam sido agredidas em creche em MG só souberam do caso após informação 'vazar' — Foto: Reprodução EPTV

Pais de crianças que teriam sido agredidas em creche em MG só souberam do caso após informação ‘vazar’ — Foto: Reprodução EPTV

O caso veio à tona na semana passada, quando postagens apareceram nas redes sociais.

“Ela realmente usou a força bruta para poder cuidar das crianças. E o mais indignado é que teve professora que tava lá dentro, mexendo no celular e não falou nada, ficou assistindo ela fazer a maldade e não falou nada e ainda ficou mostrando no telefone outras coisas. Jogou, enforcou as crianças, abriu as pernas de mal jeito, de realmente fechar mesmo as pernas, não tem humanidade nenhuma ali, muito menos profissionalismo”, disse o técnico em enfermagem Maicon Gonçalves Roberto.

O vídeo só foi divulgado para os pais e responsáveis, mas o delegado que investiga o caso também teve acesso às imagens.

“No que nos foi apresentado aparece essa educadora bastante ríspida com as crianças, sacudindo, passando o lencinho no nariz, trocando a fralda de maneira mais violenta abrindo as pernas, e são várias crianças, sete ou oito, uma levanta, ela vai la e puxa e joga a criança pra baixo, tudo de uma maneira muito ríspida. E como a gente percebe, porque existem outras educadoras na sala que não têm esse comportamento, as crianças estão bem agitadas, mas de uma maneira bem mais correta, adequada a essa situação e ela destaca negativamente, tanto que na nossa visão cometeu esses crimes”, disse o delegado Gustavo Gomes.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as agressões aconteceram no dia 4 de maio. Ainda segundo o município, a servidora foi imediatamente afastada e em seguida demitida.

Pais de crianças que teriam sido agredidas em creche em MG só souberam do caso após informação 'vazar' — Foto: Reprodução EPTV

Pais de crianças que teriam sido agredidas em creche em MG só souberam do caso após informação ‘vazar’ — Foto: Reprodução EPTV

A Polícia Civil só foi notificada no dia 6 de junho. O inquérito já foi aberto e as primeiras testemunhas devem começar a ser ouvidas nesta semana.

“São muitas pessoas para serem ouvidas, as educadoras, as que estavam na sala, a direção da escola, o poder público que tomou ciência, o secretário em específico, os pais de alunos, que a gente tem que saber se esses fatos ocorreram naquele corte específico das imagens ou se eles já vinham acontecendo. E tudo com muito cuidado. Agora há uma tendência natural de todo mundo colocar na mesma gaveta tudo que aconteceu, um roxo que a criança chegou a atribuir a isso, e a gente vai ter que individualizar essas condutas. Claro que a gente sabe que ocorreu, mas há quanto tempo vinha ocorrendo, aí as investigações que vão chegar”, completou o delegado.

O procurador do município foi notificado no dia das supostas agressões, mais de um mês antes das denúncias virem à tona.

“A Secretaria de Educação dá toda a assistência aos pais. Como não houve nenhuma lesão aparente, não houve uma violência caracterizada física, a gente aguardou para ver se algum pai iria questionar, que isso poderia inclusive configurar outro time de crime, por isso que eu entendo que não houve essa demora. A gente deu ciência aos órgãos competentes, isso daí agora a secretaria está dando toda assistência aos pais envolvidos, as crianças em tese vítimas, quem vai apurar o crime e qual crime que teve é a própria polícia que será responsável pelo caso agora”, disse o procurador da Prefeitura de Três Pontas, Yves Tavares.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Gustavo Gomes, a polícia já encaminhou para a prefeitura um pedido para ter acesso ao vídeo completo dos supostos maus-tratos.

Publicado por Weber Gomes
Registro Profissional (DRT) nº 07810/MG
Fonte: g1 Sul de Minas

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