A mulher teve 70% do corpo queimado depois que o companheiro jogou combustível no corpo dela e ateou fogo no dia 6 de maio.

A mulher foi socorrida e levada para o Hospital Alzira Velano, onde está internada na UTI, aguardando um leito no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.

O homem que ateou fogo na companheira tem 38 anos e foi preso de forma preventiva pela Polícia Civil.

A EPTV Sul de Minas, Afiliada Rede Globo, pediu uma posição para a Secretaria de Saúde do Estado para saber se essa mulher vai ser atendida e quando, mas não obteve resposta.

Outro caso que chamou atenção é o de Maria Luiza Azolla, de 20 anos, que morreu no ano passado depois de ficar 19 dias internada esperando por uma vaga no Hospital João XXIII.

Maria sofreu um acidente no dia 1º de abril em Alfenas. Ela trabalhava em um restaurante, quando teve um vazamento e a explosão de um botijão de gás.

A jovem chegou a ter 90% do corpo queimado e depois de mais de duas semanas de espera não resistiu.

Essa espera por um leito de alta complexidade é realidade de muita gente do Sul de Minas. Recentemente, as santas casas de São Sebastião do Paraíso e de Poços de Caldas foram credenciadas para atendimentos de pacientes que tiveram até 30% do corpo queimado.

Em São Sebastião do Paraíso, os pacientes começaram a ser atendidos em fevereiro deste ano. Ao todo são 24 leitos criados para o tratamento de pacientes com apenas 30% do corpo queimado.

A unidade tem toda uma equipe de profissionais que foi capacitada para este serviço. O hospital trabalha agora para tentar expandir o atendimento para os pacientes que têm mais de 70% do corpo queimado.

Publicado por Weber Gomes
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Fonte: g1 Sul de Minas