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MPT pede indenização de R$ 200 mil por assédio eleitoral a empresários no Sul de Minas

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O Ministério Público do Trabalho vai pedir indenização de R$ 200 mil por assédio eleitoral para três dirigentes lojistas de Passos (MG). Os empresários eram investigados desde a semana passada por terem gravado vídeo pedindo voto ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o MPT, as entidades em que eles são presidentes vai precisar parar R$ 500 mil, cada um, de indenização.

O MPT fez uma audiência com a defesa dos dirigentes e propôs um termo de ajustamento de conduta para ser assinado até terça-feira (18). O TAC não foi assinado pelos representantes no prazo determinado.

Com isso, nesta quarta-feira (19), o procurador Geraldo Imediato, que substituiu a procuradora Melina de Souza, responsável pelo caso, revelou que será ajuizada uma ação civil pública em desfavor dos envolvidos.

Além disso, a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Estadual foram oficiados do caso. Na ação, o MPT pede indenização por danos morais de R$ 500 mil para cada instituição e de R$ 200 mil de cada dirigente.

MPT abre investigação por suposto assédio eleitoral de dirigentes de entidades lojistas em Passos — Foto: Reprodução ACIP

MPT abre investigação por suposto assédio eleitoral de dirigentes de entidades lojistas em Passos — Foto: Reprodução ACIP

O caso

As investigações começaram após vídeo divulgado nas redes sociais pelos presidentes da Associação Comercial e Industrial de Passos (ACIP), Renato Mohallem; do Sindicato do Comércio Varejista de Passos (SINDPASS), Gilson Madureira e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Frank Lemos Freire. Na gravação, eles dizem aos trabalhadores que “pensem em garantir o seu emprego para 2023” votando no candidato à reeleição à presidência, Jair Bolsonaro (PL).

“Conscientize o seu colaborador da importância da manutenção da política econômica em vigor no nosso país atualmente”, diz o presidente da ACIP, Renato Mohallem, em um dos trechos.

“Você que é nosso colaborador, pense nisso, pense em garantir o seu emprego para 2023”, diz Gilson Madureira, do SINDPASS, em outro trecho.

A produção da EPTV, afiliada Rede Globo, entrou em contato a defesa dos empresários, mas até a publicação desta reportagem, não houve retorno.

O assédio eleitoral consiste em utilizar do poder empresarial e econômico para intimidar, coagir, ameaçar, insistir e influenciar o voto dos trabalhadores empregados.

g1 Sul de Minas

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