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MP investiga denúncia de agressão de policial militar contra pedagoga

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O Ministério Público de Minas Gerais investiga uma denúncia de uma agressão que teria sido cometida por um policial militar em serviço contra uma mulher de 24 anos em Cássia (MG). Ela passou por uma cirurgia na tarde desta terça-feira (13).

Nas redes sociais, a pedagoga Tainá Morais desabafou sobre o ocorrido na semana passada. A jovem afirma ter sido agredida por um policial militar dentro da própria casa enquanto os militares procuravam pelo marido dela.

Ministério Público investiga denúncia de agressão de policial militar contra pedagoga em Cássia — Foto: Reprodução

Ministério Público investiga denúncia de agressão de policial militar contra pedagoga em Cássia — Foto: Reprodução

“Eu tava jantando, eu peguei, deixei tudo e no que eu saí para atender eles, eles já estavam na porta da sala. Eles ‘falou’ precisava entrar para pegar meu marido porque ele tinha cometido uma infração com um carro na rua, aí eu falei que eles poderiam entrar sim se eles tivessem o mandato (sic), eles podia entrar, mas eles falaram que não, que não tinha e mesmo assim entraram e nisso um dos policiais já me agrediu”, disse a pedagoga.

A mãe dela também estava em casa e presenciou a agressão.

“Ela só perguntou pra eles, vocês tem o mandato (sic) pra entrar essa hora na minha casa. Eles falou assim, não tenho mas vou entrar assim mesmo, já agarrou no braço dela e na hora eu só pedia pra eles soltar ela, mas eu não tinha visto que eles tinham machucado a minha filha, não tinha visto, fui ver depois que o meu marido chegou e tirou ela deles, que ela começou a gritar”, disse a mãe de Tainá, Lucélia Gonçalves Antero.

Segundo informações do boletim de ocorrência registrado por um dos policiais, o marido de Tainá teria se envolvido em um acidente de trânsito. Por isso, era procurado pela polícia.

Assim que os militares chegaram à casa da família, Tainá teria xingado e agredido os policiais para impedir a prisão do marido. Ainda conforme o boletim, Tainá havia entrelaçado o braço direito em um portal e que, com os esbarrões e puxões provocados por ela e pelo policial durante a confusão, ela se jogou no chão e passou a reclamar de dores no braço.

“Ela abriu os braços, com a mão na porta de correr, ela não estava segurando. Eu tenho certeza que na hora dele pegar o braço dela, naquela hora que ele quebrou o braço dela. Não vi (agressões dela). Às vezes na hora que ela pegou ela, a unha passou no policial, mas ela brigar, lutar, ela gritava para soltar e eu gritando para soltar ela também, eu não tinha visto que ela estava com braço quebrado. Naquele momento ela já estava machucada”, disse a mãe.

Ministério Público investiga denúncia de agressão de policial militar contra pedagoga em Cássia — Foto: Reprodução EPTV

Ministério Público investiga denúncia de agressão de policial militar contra pedagoga em Cássia — Foto: Reprodução EPTV

A pedagoga passaria por uma cirurgia no braço nesta quarta-feira (14), mas por causa das fortes dores, o procedimento foi antecipado. A cirurgia foi feita nesta terça-feira e ela segue internada no Hospital de Cássia. A previsão de alta é nesta quarta-feira.

O advogado da Tainá levou o caso ao Ministério Público. “Foi uma ação totalmente desproporcional. Ingressaram na casa da minha cliente no período noturno, período de descanso, sem consentimento. Na hora que a Tainá se deparou com os agentes públicos de segurança um dos policiais já tinha ganhado acesso ao interior de sua casa, ela interpelou esse policial, você não pode estar aqui, cadê o mandado, e foi aonde que o policial falou que poderia estar ali sim e partiu para cima da minha cliente”, disse o advogado de Tainá, Fernando Bruno Caris de Oliveira.

Tainá permanece internada no Hospital São Vicente de Paula, em Cássia. Em nota, a Polícia Civil informou que o marido de Tainá foi preso por dirigir embriagado. A polícia informou ainda que a mulher agredida não foi encaminhada para a delegacia para as medidas cabíveis.

O promotor do caso deve ouvir os envolvidos e as testemunhas da agressão, além de analisar documentos e exames médicos relativos ao caso. A produção da EPTV Sul de Minas, Afiliada Rede Globo, também entrou em contato com a Polícia Militar solicitando um posicionamento da corporação sobre esse caso.

De acordo com a assessoria, a vítima ainda não registrou boletim de ocorrência. Portanto, não existe nenhuma investigação em curso.

g1 Sul de Minas

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