Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Após a queda da ponte, moradores do distrito de Olegário Maciel utilizam barcos para conseguir chegar a Piranguinho (MG). A estrutura caiu no início desta semana e não é possível passar pelo local, que estava interditado para passagem de veículos com mais de cinco toneladas.
A ponte ficava sobre o Rio Sapucaí e, conforme a prefeitura, caiu devido a problemas estruturais, além das chuvas que podem ter auxiliado, devido ao nível do rio estar alto.
Com a queda na noite de segunda-feira (28), os moradores precisam utilizar um desvio de 40 quilômetros para chegar até o outro lado do distrito. Para facilitar a locomoção, barcos estão sendo utilizados para o transporte das quase 40 pessoas que precisam chegar ao outro lado.
“A gente marca um horário com eles, desde às cinco e meia da manhã. Eles chegam e nós já estamos aqui. A gente coloca eles no barco e atravessa até o outro lado do rio, para eles irem trabalhar”, disse o comerciante Amado Júnior Pinho, que realiza o serviço.
Moradores utilizam barcos para atravessar rio após queda de ponte em Piranguinho, MG — Foto: Reprodução/EPTV
A ponte foi inaugurada em 1937 e, segundo os moradores, a última revitalização pode ter sido em 1974. Ela era acesso para quem está na zona rural, nos bairros Monte Belo, Balaio, Capituva, para chegar a Piranguinho ou Itajubá. O local estava interditado em ambos os lados para evitar risco de queda.
Uma nova ponte terá que ser construída no local para regularizar a situação.
“É uma situação complicada, temos que correr atrás de recursos. Estamos em contato com a secretaria do Governo do Estado para ver onde vamos conseguir o recurso. A única coisa que podemos tentar agora é trazer uma barca para transitar a pé, de carro eu não garanto”, disse a prefeita de Piranguinho, Helena Maria da Silveira (UB).
Moradores utilizam barcos para atravessar rio após queda de ponte em Piranguinho, MG — Foto: Reprodução/EPTV
O abastecimento de água de Olegário Maciel, distrito de Piranguinho, foi comprometido após à queda da ponte, pois a estrutura passou debaixo da água.
Segundo a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), a rede adutora que atravessa o leito do rio foi arrastada. Para minimizar o impacto, a empresa se comprometeu a ajudar com caminhões-pipa. No lugar da adutora, uma mangueira foi colocada dentro da antiga tubulação. O fornecimento já foi reestabelecido.
g1 Sul de Minas