No momento do acidente o poço já tinha cerca de seis metros de profundidade, quando a terra cedeu. O indígena de 39 anos estava de pé quando foi totalmente soterrado.

Os indígenas que o ajudavam no serviço retiraram a terra aos poucos para que ele pudesse respirar. O Corpo de Bombeiros de Poços de Caldas e o Samu foram acionados.

Após ser retirado do local, o homem foi encaminhado para a Santa Casa de Caldas com escoriações, fez exames e passa bem.

Diariamente são enviados caminhões-pipa para abastecer a comunidade, onde moram cerca de 80 pessoas; contudo, os moradores relataram que a quantidade não é suficiente.

Os membros da aldeia detiveram o carro da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) em protesto, reivindicando mais água e o carro para deslocamento dos membros.

Após protesto ficou definido que o carro seria emprestado por períodos, já o pedido pelo fornecimento de mais água não foi acatado. Com o pedido negado, os indígenas decidiram construir uma cisterna com os recursos que tinham.

g1 Sul de Minas