No procedimento, realizado na semana passada, a paciente Izabelly Kawakami , que faz tratamento de linfoma, recebeu as próprias células tronco, que foram congeladas no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

“Essa paciente recebeu a quimioterapia por vários dias no hospital em Itajubá, internada. Dias depois ela recebeu de volta essas células que foram coletadas. Esse é um transplante inovador porque das outras vezes os pacientes receberam as células tronco à fresco. Esse período foi permitido para o paciente receber mais dias de quimioterapia. Foi um procedimento seguro. A paciente teve uma recuperação medular, ou seja, a medula dela voltou a funcionar no nono dia pós-transplante e a paciente segue bem. A gente só tem que comemorar e dar os parabéns à toda equipe que realizou o transplante dessa paciente”, explicou a médica hematologista e transplantadora de medula óssea, Iracema Esteves.

Para realizar o transplante, a jovem ficou internada pouco mais de 20 dias no Hospital das Clínicas de Itajubá. Agora, já em casa, a paciente recebe os cuidados da família.

“Queremos agradecer muito toda a estrutura do hospital, todo o apoio que nos foi dado, psicológico também. Isso foi muito importante. Eu como pai estive ao lado dela em todos os momentos, do começo até o final desse processo todo. Foi excepcional. Temos só que agradecer. Ela está muito bem, dentro do esperado, graças a Deus. É só sucesso e tenho certeza que isso já está acontecendo ou vai acontecer mais vezes para outras pessoas alcançarem seus objetivos de cura, de saúde, para viver melhor”, comemorou o pai da paciente, Davi Nobuyoshi Andrade Kawakami.

O Hemominas é o órgão responsável pelo cadastro de doadores de medula. Para doar, é preciso ter entre 18 e 35 anos, boa saúde e não apresentar doenças infectuosas ou hematológicas. O cadastro pode ser feito pelo site do órgão (basta clicar aqui).

g1 Sul de Minas