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Homem acusado de matar servidor público é condenado a 24 anos e 6 meses de prisão em Extrema

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O homem acusado de matar o servidor público Cesar Augusto de Oliveira, de 48 anos, em outubro do ano passado, em Extrema (MG), foi condenado em júri popular a 24 anos e seis meses de prisão.

O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (21) no Fórum de Extrema e terminou por volta de 17h.

De acordo com a advogada contratada pela família do servidor, Dra. Hilaira Pimpim, o réu Fabiano Aparecido Moreira foi condenado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e por emprego de asfixia, fogo e ocultação de provas.

Servidor público foi encontrado morto no dia 24 de outubro de 2021 em Extrema — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Servidor público foi encontrado morto no dia 24 de outubro de 2021 em Extrema — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo a advogada, durante o depoimento o réu confessou que ateou fogo na vítima com ela ainda viva, o que foi surpresa até para a defesa.

O homem está preso provisoriamente no presídio de Extrema, mas deverá ser transferido para outra unidade para cumprir a pena.

O crime

Segundo a Polícia Militar, Cesar Augusto de Oliveira, de 48 anos, foi encontrado na manhã do dia 24 de outubro de 2021 com as mãos amarradas, com o corpo parcialmente queimado e sem roupas.

A irmã da vítima, que mora no mesmo terreno, disse que não conseguia falar com Cesar e por isso foi procurá-lo na casa dele. Ao entrar no quarto ela encontrou o irmão em cima da cama, com as mãos amarradas e sem as roupas. Parte do colchão também ficou queimado.

Após o crime, o carro da vítima foi levado. O veículo foi encontrado ainda no domingo na Serra do Lopo, também parcialmente carbonizado.

Durante as investigações, amigos disseram aos militares ter visto Cesar por volta de 22h do dia anterior em um bar. Ele teria saído por volta de 00h45 com um rapaz. Com a ajuda das câmeras de segurança, a PM identificou e localizou o suspeito. O homem de 29 anos estava escondido na casa da mãe dele, também em Extrema.

Homem acusado de matar servidor público no ano passado é julgado em Extrema — Foto: Léo Demeter

Homem acusado de matar servidor público no ano passado é julgado em Extrema — Foto: Léo Demeter

Investigação

Segundo o delegado responsável pelo caso, a vítima teria tido relações sexuais com o suspeito na noite do crime. Eles teriam discutido por causa de drogas e, durante a briga, o suspeito teria dado um “mata-leão” e deixado Cesar desacordado. O homem confessou para a PM que amarrou mãos e amordaçou a vítima. O suspeito também disse aos militares que não se lembra de todos os detalhes por ter feito o uso de entorpecentes.

De acordo com a Polícia Civil, imagens do circuito de segurança ajudaram a localizar o suspeito pelo crime. Conforme as imagens, por volta das 23h, a vítima estava com mais quatro amigos, até que uma hora depois teve o primeiro contato visual com o suspeito, de 29 anos.

As imagens ainda mostram que o suspeito passa por várias vezes na frente da mesa de César, fica longe, até que encontra uma oportunidade de sentar.

Já sentado, as imagens mostra que ele conversa com a vítima e os amigos. Minutos depois, os amigos vão embora e os dois ficam sozinhos. A filmagem registra que César paga a conta, volta e acena mais uma vez. Um vai à frente do outro e na porta seguem o mesmo lado.

Pedido de apuração

Na época do crime, o Coletivo LGBT de Extrema publicou uma nota em que pediu a apuração do crime como homofobia. Entretanto, o delegado responsável pelo caso, Valdemar Lídio Gomes Pinto, descartou a possibilidade de crime de homofobia.

“Os dois saíram, a vítima saiu na frente e o autor logo em seguida. Ambos entraram no carro da vítima e foram até a casa da vítima, onde eles mantiveram relações sexuais. Não vejo nenhum indício de discriminação, preconceito ou ódio pela pessoa ser homossexual, foi uma tragédia. Tiveram uma relação, eram conhecidos, estavam bebendo juntos ali, houve esse desentendimento, este conflito entre eles por conta da não existência de drogas, mas o rapaz devia estar muito fora de si naquele momento e fez essa besteira”, afirmou o delegado.

 g1 Sul de Minas

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