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Fazenda reduz projeção da inflação para 4,8% em 2025 e revisa PIB para baixo

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda reduziu de 4,9% para 4,8% a projeção da inflação deste ano pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A atualização consta do Boletim Macrofiscal divulgado nesta quinta-feira (11).

Segundo a pasta, a revisão reflete fatores como a menor pressão nos preços do atacado agropecuário e industrial, efeitos da valorização do real e expectativa de bandeira amarela na conta de energia em dezembro. O cenário também considera a desaceleração da demanda interna e a elevada taxa básica de juros, atualmente em 15% ao ano.

Mesmo com a redução, o IPCA projetado permanece acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5% para 2025. A meta central é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Para 2026, a estimativa é de 3,6%, com convergência ao centro da meta a partir de 2027.

No caso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado como referência para o salário mínimo e aposentadorias, a previsão foi mantida em 4,7%. Já o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) recuou de 4,6% para 2,6%, impactado pela menor pressão cambial e pela queda dos preços no atacado.

O boletim também revisou para baixo a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, de 2,5% para 2,3%. O desempenho mais fraco reflete o resultado do segundo trimestre, que cresceu 0,4%, ante 1,3% no trimestre anterior. O recuo foi influenciado pela queda na indústria de transformação, na construção e em serviços da administração pública, além da desaceleração do consumo das famílias e da retração nos investimentos.

Por setor, a estimativa para a indústria caiu de 2% para 1,4%, enquanto os serviços permaneceram em 2,1%. Já o PIB agropecuário subiu de 7,8% para 8,3%, sustentado pela produção de milho e algodão e pelo aumento no abate de bovinos, mesmo diante das tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos, parcialmente compensadas por medidas do Plano Brasil Soberano.

Da redação, Weber Gomes
Reprodução: Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
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