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Entenda como deve funcionar a administração do lote de rodovias Varginha/Furnas

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Após a assinatura do contrato do Lote 3 – Varginha/Furnas, do Programa de Concessões Rodoviárias, a empresa ‘Consórcio Infraestrutura MG’ passa a explorar mais de 400 quilômetros de estradas no Sul de Minas. A partir da nova administração, mudanças devem acontecer nas rodovias, como por exemplo, a cobrança de taxa de pedágio por R$13,17.

A assinatura do contrato é o pontapé inicial para as atividades da concessão que devem acontecer em dezembro, após O chamado período de “eficácia” – prazo estipulado pelo Governo para que a concessão seja concretizada – que dura 90 dias. Durante o período de eficácia, a manutenção da via continua a cargo do governo.

De acordo com o Governo de Minas, a empresa irá explorar 432,8 km de estrada entre São Sebastião do Paraíso e Três Corações, contemplando 22 municípios do Sul de Minas. A empresa venceu o leilão com uma proposta de valor de pedágio de R$ 13,17966. Ela vai explorar os trechos de seis rodovias do Sul de Minas pelos próximos 30 anos.

Lote Varginha-Furnas — Foto: Governo de Minas

Lote Varginha-Furnas — Foto: Governo de Minas

Durante a assinatura do contrato de concessão, o governo também anunciou que as rodovias que fazem parte dos lotes 1 e 2, que já estão sob administração, terão a cobertura do sinal 4G em uma parceria com a TIM.

O consultor de trânsito, Paulo Magno Resende, explica que o primeiro passo da concessionária pode ser “passar um pente fino nas rodovias” para depois, sim, executar o serviço de duplicação, acostamentos e recomposição de drenagem.

“As rodovias estão em precárias condições, é muito tempo que não tem manutenção. E, um mês sem manutenção, já traz prejuízo para rodovia. É necessário, nós já passamos seis anos [sem manutenção]. Então, o primeiro ‘start’ já foi dado”.

“Esse período agora que a empresa vai ter, vai ser de instalação das bases, trazer os maquinários, o pessoal técnico, para que o serviço propriamente dito se inicie. Mas aí já vai ter o serviço de topografia, de sondagem, de laboratório, para verificar as qualidades de materiais e do próprio serviço aqui na rodovia”, explica.

Conforme o consultor, na Ponte da Palmela, entre Varginha e Três Corações, é um dos pontos onde já há mudanças urgentes que podem ser feitas. Ele explica que no local há problema de drenagem da água, e que com início do período chuvoso, pode ser uma questão ainda maior.

“Acumula água na pista e pode provocar aí a aquaplanagem, e além de danificar mais ainda o movimento”, completa.

Quanto a questão de precificação da tarifa de pedágio, ponto bastante questionado por muitos usuários das rodovias, o consultor comenta que o valor já “vem embutido com o edital”, mas é analisado desde o tráfego na estrada até o período de concessão.

“Você tem um valor mínimo e um máximo, que esse é o trabalho que o governo faz em uma pesquisa de volume de tráfego no estado, e ele coloca esse edital com esse valor mínimo e o máximo. Quem ganha, ganha com a menor oferta. Infelizmente, só foi uma [empresa participante], então ela estipulou esse valor de R$ 13,17 para o veículo que transitar por aqui. Se tivéssemos tido outras empresas concorrendo, talvez esse valor fosse menor”, explica.

Projeto de concessão do lote 3

O projeto de concessão inclui a duplicação de trecho de aproximadamente oito quilômetros da MGC-491, entre Varginha e Três Corações, a implantação de cerca de 30 quilômetros de faixas adicionais e de 236 quilômetros de acostamentos, além da execução de diversos dispositivos nas interseções rodoviárias.

Confira abaixo os trechos de rodovias que fazem parte do edital de concessão:

  • MG-167 – Entre Santana da Vargem e Varginha
  • BR-265 – Entre Lavras e Boa Esperança
  • LMG-863 – Em Boa Esperança
  • CMG-491 – Entre São Sebastião do Paraíso e Guaxupé e entre Muzambinho e Três Corações
  • BR-146 – Entre Guaxupé e Muzambinho
  • CMG-369 – Entre Boa Esperança e Alfenas

A expectativa é que a concessão possa movimentar R$ 2,6 bilhões de reais em receitas durante o prazo de concessão. A empresa vencedora da licitação terá que fazer investimentos obrigatórios de R$ 269 milhões durante o prazo de concessão.

Equipe do BNDES, que participou da estruturação do processo de concessão, durante leilão do Lote 3 Varginha/Furnas — Foto: Reprodução / B3

Equipe do BNDES, que participou da estruturação do processo de concessão, durante leilão do Lote 3 Varginha/Furnas — Foto: Reprodução / B3

O edital também prevê a instalação de seis praças de pedágio nas seguintes rodovias:

  • BR-265 – Nepomuceno
  • BR-265 – Boa Esperança
  • BR-146 – Muzambinho
  • CMG-491 – Monte Santo de Minas
  • CMG-491 – Alfenas
  • CMG-491 – Três Corações
 Publicado por Weber Gomes
Registro Profissional (DRT) nº 07810/MG
Fonte: g1 Sul de Minas

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