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Cidades do Sul de MG que fazem parte da ‘onda amarela’ começam flexibilização

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Pelo menos 15 cidades do Sul de Minas que fazem parte do programa “Minas Consciente”, do Governo Estadual, entraram no fim de semana na chamada onda amarela. Esta etapa flexibiliza o funcionamento de comércios e serviços considerados de médio risco no contágio do coronavírus.

Uma das cidades é Lavras, município com mais mortes no Sul de Minas. Segundo o último boletim da prefeitura, a cidade tem 19 óbitos e 185 casos confirmados.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico e Industrial de Lavras, Cintia Cristina Fernandes, a cidade cumpriu a determinação para aderir ao Minas Consciente. A onda branca começou no dia 10 de julho e, no sábado, a cidade passou para a onda amarela.

“Então a partir do dia 18, além das atividades já autorizadas a funcionar nas ondas brancas e verde, podem funcionar lojas de departamentos, vestuário, calçados, livrarias, papelarias, salões de beleza e barbearias. De forma geral e ampla, a maioria do comércio entendeu e tem cumprindo as normas do plano”, detalhou.

Ainda segundo Cintia, a secretaria desenvolve ações de orientação com visitas no comércio local. Mais informações estão nas redes sociais da prefeitura.

Juruaia também aderiu ao programa e o comércio voltou a funcionar nesta segunda-feira (20) após 15 dias fechado. No entanto, ainda há normas de acordo com determinações da prefeitura.

Entre as medidas, permanece o toque de recolher, que vai das 21h às 6h do dia seguinte. Também estão proibidas reuniões e festas públicas ou privadas, independente do número de pessoas, eventos religiosos, atividades físicas nas ruas. Devem permanecer fechados bares, restaurantes, lanchonetes e academias. Feiras livres estão proibidas, além da entrada de ônibus com sacoleiros.

Os comércios em funcionamento devem cumprir normas, com planos específicos definidos pela prefeitura. Entre as regras gerais, está o uso de máscaras e de álcool em gel.

Lavras é uma das cidades do Sul de Minas que entraram no programa "Minas Consciente" — Foto: Reprodução/EPTV

Lavras é uma das cidades do Sul de Minas que entraram no programa “Minas Consciente” — Foto: Reprodução/EPTV

Fora do plano

Ao todo, mais de 20 cidades do Sul de Minas aderiram ao programa do Governo do Estado. Mas nenhuma das quatro cidades mais populosas da região faz parte do projeto. Em Poços de Caldas, o prefeito Sérgio Azevedo publicou um vídeo nas redes sociais. Ele disse que a cidade tem bons índices em relação ao novo coronavírus. Dos 120 dias de pandemia, a cidade permaneceu fechada em 40.

Conforme Azevedo, os 80 dias de flexibilização mostraram resultados favoráveis e a cidade tem 14 pessoas internadas com Covid-19 – apenas seis são do município. O prefeito também disse que a cidade está capacitada para enfrentar a doença e que não acha justo que o comércio tenha que fechar neste momento.

Em Pouso Alegre, a prefeitura apenas informou que ainda não deve aderir ao programa. Em Varginha, o prefeito Vérdi Melo disse que medidas mais rigorosas foram tomadas desde o início da pandemia e que, por enquanto, existe um controle da situação. Portanto, a cidade não entrou ainda no projeto.

Em Passos, a prefeitura disse que tem até o dia 22 para definir a adesão ao programa do governo e que, por enquanto, não tem nenhum posicionamento oficial.

O Governo de Minas explicou que não há data para posicionamento das prefeituras mas que, enquanto as cidades não aderem, apenas os serviços essenciais podem funcionar. Já as cidades que não aderiram devem responder judicialmente.

Minas Consciente

O projeto Minas Consciente divide as cidades do estado em quatro ondas. A onda verde libera somente os serviços considerados essenciais, como supermercados e farmácias. A onda branca corresponde ao comércio considerado de baixo risco, como escritórios de contabilidade e imobiliárias.

Já a onda amarela é referente aos serviços considerados de médio risco, como livrarias, papelarias e lojas de roupas. A onda vermelha corresponde aos serviços considerados de alto risco de contaminação, como lojas de equipamentos de informática e joalherias, por exemplo.

Existe ainda o que seria uma quinta onda, a roxa, que são setores que devem retomar pós-pandemia, como cinemas, teatros e museus. Ao longo do programa, elas podem sofrer alterações de acordo com diretrizes de avaliação do governo.

Ondas Minas Consciente 15 de julho — Foto: Governo de Minas/Divulgação

Ondas Minas Consciente 15 de julho — Foto: Governo de Minas/Divulgação

Decisão da Justiça

No dia 9 de julho, o Ministério Público de Minas Gerais conseguiu na Justiça uma liminar para obrigar os municípios mineiros a cumprirem normas de distanciamento social e permitam apenas o funcionamento de serviços essenciais.

Segundo o MP, os municípios que decidiram pela abertura progressiva das suas atividades econômicas podem aderir ao Plano Minas Consciente. Quem não aderiu ao plano, deve respeitar a Deliberação nº 17, do Comitê Extraordinário Covid-19, criado pelo governo estadual, que “dispõe sobre medidas emergenciais de restrição e acessibilidade a determinados serviços e bens públicos e privados cotidianos, enquanto durar o estado de calamidade pública em decorrência da pandemia”.

A cidade que não adotar medidas de isolamento vai responder judicialmente.

Fonte: G1 Sul de Minas

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