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Casal resgatado em situação análoga de escravidão em MG recebia entre R$ 150 e R$ 200 por mês

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Um casal resgatado trabalhando em situação análoga de escravidão em uma fazenda de laranja, em Campanha (MG), recebia entre R$ 150 e R$ 200 por mês pelo serviço. A informação foi divulgada por um auditor do MPT que participou da ação que retirou, ainda, mais 10 trabalhadores em Santa Rita do Sapucaí (MG).

“Conseguimos chegar até a sede do estabelecimento, onde encontramos o empregador no local. Infelizmente, houve dificuldade de levantar as informações corretas de onde estavam os empregados. Com alguma dificuldade nós conseguimos localizar os empregados. Segundo os empregados, houve uma determinação do empregador para que eles se retirassem do imóvel onde estavam alojados”, detalhou o auditor fiscal Leandro Costa Marinho.

Parte dos pertences dos trabalhadores foram trancados pelo dono da fazenda. A fiscalização identificou, além da quantia mensal paga ao casal, que havia castigo aos trabalhadores.

“Um dos empregados deu a informação de que foi agredido, salvo engano, em duas oportunidades, por não executar a contento uma tarefa que havia sido determinada a ele. Segundo ele, nas duas oportunidades ele tomou tapa”, disse o auditor.

Doze pessoas foram resgatadas em situação de trabalho análoga à escravidão na última semana no Sul de Minas — Foto: Ascom/MPT

Doze pessoas foram resgatadas em situação de trabalho análoga à escravidão na última semana no Sul de Minas — Foto: Ascom/MPT

Empregador alvo da ação

O alvo da desta última ação é Paulo Lima, de 68 anos. Paulo tem um histórico de condenações trabalhistas.

Em 2004, foi condenado por trazer e manter em situação irregular 37 trabalhadores e 17 crianças e adolescentes do Paraná. Mas foi há dez anos, o caso de maior repercussão.

Em agosto de 2013, uma fiscalização encontrou pelo menos dois trabalhadores em situação análoga á escravidão na fazenda em Campanha. Alojamentos inadequados e também castigos físicos foram identificados à época.

Paulo Lima ficou preso entre agosto e outubro de 2013, no Presido de Varginha.

Ao todo, segundo dados o Ministério Público do Trabalho, Paulo Alves Lima, de 2004 até agora, já foi condenado cinco vezes por crimes como trabalho análogo à escravidão, tráfico de pessoas e manter menores de 16 anos trabalhando. Paulo já pagou à Justiça, por multas condenatórias, mais de R$ 260 mil.

A produção da EPTV, afiliada Rede Globo, tentou contato com a defesa de Paulo Lima, mas não obteve retorno até esta publicação.

Trabalho escravo em MG

No ano passado, Minas Gerais respondeu sozinho por 40% do número de trabalhadores resgatados em situações análogas à escravidão.

Neste ano, o Brasil já teve 523 trabalhadores resgatados. Minas Gerais teve 47, sendo 13 no Sul de Minas.

Publicado por Weber Gomes
Registro Profissional (DRT) nº 07810/MG
Fonte: g1 Sul de Minas

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