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Bombeiros suspeitam que incêndio que já destruiu 30% do Parque da Serra da Boa Esperança tenha sido criminoso

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O Corpo de Bombeiros suspeita que o incêndio que já queimou 30% de toda extensão do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança, em Boa Esperança (MG), tenha sido criminoso.

As chamas começaram na tarde da última quarta-feira (23) e destruíram cerca de 1,8 mil hectares dos 6 mil hectares do parque. A formação da serra, o clima seco e os ventos dificultaram o trabalho das equipes para controlar a queimada.

“O fogo tem um comportamento muito imprevisível, porque ele segue vários princípios: a exposição ao sol, a direção do vento, que pode mudar a qualquer momento e também existe a questão da inclinação do terreno e aqui como é um local de serra existem várias aclividades diferentes, o que pode contribuir para o espalhar desse fogo com maior velocidade”, disse o tenente do Corpo de Bombeiros, Leandro Medeiros.

Bombeiros suspeitam que incêndio que já destruiu 30% do Parque da Serra da Boa Esperança tenha sido criminoso — Foto: Corpo de Bombeiros

Bombeiros suspeitam que incêndio que já destruiu 30% do Parque da Serra da Boa Esperança tenha sido criminoso — Foto: Corpo de Bombeiros

A suspeita é de incêndio criminoso. Nesses casos, o desafio é encontrar os responsáveis para aplicar as devidas punições.

“99% dos incêndios são provocados pelo homem. E fazer queimadas é um crime previsto no código penal, passível inclusive de prisão, multa, então a gente pode considerar sim que muito possivelmente houve ação criminosa”, completou o tenente dos bombeiros.

Em um incêndio de grandes proporções, além da dificuldade de controlar as chamas, tem ainda os danos irreparáveis à funa e à flora que existem ali. Um filhote de lobo-guará foi visto no meio da vegetação bastante assustado com as chamas.

Incêndio destrói 1,7 mil hectares de vegetação no Parque Estadual da Serra da Boa Esperança — Foto: Corpo de Bombeiros

Incêndio destrói 1,7 mil hectares de vegetação no Parque Estadual da Serra da Boa Esperança — Foto: Corpo de Bombeiros

“Pra natureza é muito complicado, imagina o tanto de ninho de passarinhos que são queimados, destruídos, os animais, as cobras não correm do fogo, elas dão bote, então elas acabam morrendo, nascente que seca, poluição do ar, doença respiratória, efeito estufa, então não tem vantagem nenhuma, muito complicado”, disse o gerente do parque, Alan Vilhena.

Esta não é a primeira vez que o parque é atingido pelo fogo. No ano passado, uma área ainda maior foi atingida: dois mil hectares foram destruídos. Segundo o gerente do parque, falta conscientização.

“A gente faz campanhas e campanhas de prevenção, vai em todas as propriedades, notifica os proprietários, mas não tem jeito, o pessoal não toma consciência do absurdo que é um crime desse, ainda mais em um parque de proteção integral como o Parque Estadual da Serra da Boa Esperança”, completou o gerente do parque.

Publicado por Weber Gomes
Registro Profissional (DRT) nº 07810/MG
Fonte: g1 Sul deMinas

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