Os dados fazem parte de um estudo coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República.

O levantamento foi solicitado pelo governo para nortear as obras previstas para o novo programa de aceleração do crescimento, que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.

Conforme o estudo, Careaçu (31,66%), Itajubá (28,80%) e Itamonte (24,38%) são as cidades que têm o maior percentual de população em risco.

Já Itajubá (26.801), Pouso Alegre (17.244) e Santa Rita do Sapucaí (9.839) são as cidades que possuem o maior número de moradores que ficam em áreas que podem ser afetadas por enchentes. Três Corações e Perdões também entram no ranking.

As três primeiras cidades ficam às margens do Rio Sapucaí e sofreram muito com a última enchente histórica na região, registrada no ano 2000.

Entre 31 de dezembro de 1999 e 17 de janeiro de 2000, trombas d’água que caíram no Sul de Minas ocasionaram enchentes, inundações e fortes chuvas concentradas.

Cerca de 80 mil pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas e 12 pessoas morreram. Vinte e duas cidades ficaram em estado de calamidade pública.

Cidades com maior % da população em áreas de risco:

• Careaçu – 31,66%
• Itajubá – 28,80%
• Itamonte – 24,38%
• Santa Rita do Sapucaí – 24,21%
• Perdões – 22,55%
• Três Corações – 12,40%
• Conceição dos Ouros – 11,83%
• Lambari – 11,37%
• Pouso Alegre – 11,33%
• Passa Vinte – 10,30%

Cidades com maior número de moradores em áreas de risco:

• Itajubá – 26.801
• Pouso Alegre – 17.244
• Santa Rita do Sapucaí – 9.839
• Três Corações – 9.360
• Perdões – 4.823
• Itamonte – 3.605
• Lambari – 2.321
• Careaçu – 2.158
• Conceição dos Ouros – 1.287