Parte da estrutura já estava pronta e atendia às demandas emergenciais de pacientes da cidade e região para o tratamento da Covid-19. Com o fim do período mais agudo da pandemia, parte dos leitos utilizados foram instalados de forma definitiva.

“A meta do Ministério da Saúde é um leito de UTI para cada 10 mil habitantes. Então, a distribuição da outra metade foi para contemplar isso, onde a carência de leitos fosse maior. Dessa forma, para Minas Gerais foram destinados 590 leitos. Para o Sul de Minas foram 72. O Hospital Antônio Moreira da Costa foi o único hospital que não tinha UTI e teve a UTI credenciada”, disse o presidente da Fundação, Marcos Goulart Vilela.

O hospital recebeu 10 leitos de UTI, sendo nove para o SUS, o Sistema Único de Saúde e um para a saúde complementar de convênios particulares. O investimento foi comemorado pela equipe médica.

“Os pacientes graves, os pacientes em estado crítico, que anteriormente chegavam ao hospital, nossa conduta era estabilização e tentativa de transferência. Agora, com a UTI em vigor, conseguimos manter o pacientes e consequentemente desafogar os hospitais de Itajubá e Pouso Alegre, que eram nossa referência para os pacientes críticos”, falou o diretor-técnico do hospital, André Kallás.

Esses novos leitos fazem parte de uma ação complementar do SUS Fácil, serviço em que o Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, é referência na microrregião.

Além da reforma do espaço e da compra de equipamentos para a UTI, foram contratados 40 profissionais para atendimento dos pacientes.

Os novos leitos já estão habilitados desde a semana passada.

g1 Sul de Minas