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Pequenos agricultores do Sul de Minas estão investindo em variedades de morango que se destacam pela maior resistência às variações climáticas, como os morangos brancos e rosas. Esses cultivos têm se mostrado melhor adaptados às intempéries, trazendo mais segurança ao cultivo em períodos de clima instável.
A região, responsável por cerca de 60% da produção nacional de morango, concentra 3.722 hectares de plantio e envolve mais de 11 mil agricultores familiares, que respondem por 90% do total produzido. Municípios como Pouso Alegre, Estiva, Bom Repouso, Espírito Santo do Dourado e Senador Amaral são os principais pólos nessa atividade.
Segundo a Emater-MG, essas variedades resistentes permitem enfrentar desafios como geadas, secos e chuvas intensas, mantendo produtividade e qualidade da fruta. A adoção de tecnologias como o cultivo em sistema semi-hidropônico tem se consolidado como alternativa viável — apesar do maior custo de produção (de R$9 a R$25 por muda), a expectativa de colher duas caixas por planta torna o investimento compensador.
Ainda segundo a Emater, além disso, cultivares como a “PRA Estiva”, derivado da fruta, que surgiu do cruzamento das cultivares Cartuno, Diamante e Aromas, no município sul mineiro, se destacam por apresentar boa adaptabilidade a diferentes temperaturas e custo mais acessível que as importadas. Também em desenvolvimento está a cultivar BRS DC25 (Fênix), da Embrapa, que terá início precoce da frutificação, permitindo colheitas entre junho e dezembro em uma janela prolongada.
Essa aposta em morangos brancos e rosas, mais adaptáveis e robustos frente às adversidades climáticas, reforça a capacidade de inovação do agronegócio familiar no Sul de Minas, assegurando produção estável e continuidade dos negócios.