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O Ministério das Relações Exteriores divulgou, na tarde deste domingo (06), a “Declaração do Rio de Janeiro” — documento final que resume as discussões realizadas ao longo do ano pelos diplomatas dos 11 países que compõem o Brics. O grupo está reunido no Rio de Janeiro até esta segunda-feira (07).
A carta manifesta apoio a uma “reforma abrangente” da organização, com foco especial na atualização do Conselho de Segurança. A intenção é torná-lo mais democrático, representativo e eficaz, ampliando a participação de países em desenvolvimento.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo (6) que a demora na reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deixa o mundo “mais instável e perigoso”. A declaração aconteceu na abertura da cúpula de líderes do Brics, no Rio de Janeiro.
Lula fez críticas também a gastos militares, terrorismo, ofensivas israelenses e instrumentalização da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O presidente brasileiro foi o primeiro a discursar na sessão intitulada Paz e Segurança, Reforma da Governança Global.
Na visão de Lula, de todas as vezes que o Brasil ocupou a presidência do Brics, esta é a que ocorre em cenário global mais adverso. “Presenciamos um colapso sem paralelo do multilateralismo”, afirmou.
O presidente afirmou que o Brics é herdeiro do Movimento Não-Alinhado, nações que não compartilhavam incondicionalmente a posição de países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos. “Com o multilateralismo sob ataque, nossa autonomia está novamente em xeque”, acrescentou.
Lula avalia que avanços das últimas décadas nas áreas de comércio, clima e sistema global de saúde estão em risco. Cercado por líderes do Brics, ele criticou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos.
Reprodução: Divulgação
Fonte: JP NEWS / Agência Brasil
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