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Universidade de Lavras cria adaptador de equipamento de mergulho para respiradores hospitalares

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Pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (Ufla) desenvolveram um adaptador para converter máscaras de mergulho em máscaras para respiradores mecânico. O equipamento irá beneficiar não só os profissionais da saúde que estão atuando na linha de frente, mas também pacientes infectados pela Covid-19. A previsão é que sejam produzidos 30 conjuntos para doação e utilização no atendimento a pacientes assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Lavras.

De acordo com o coordenador do curso de Engenharia Física da Universidade, professor Jefferson Esquina Tsuchida, este adaptador irá contribuir com um dos grandes gargalos do tratamento do novo coronavírus, que, segundo ele, não é apenas os respiradores, mas sim as máscaras que são utilizadas nesses aparelhos.

“Criamos um adaptador para que o ambiente interno da máscara não contamine a atmosfera externa, ou seja, o ambiente onde o paciente infectado se encontra. Quando a pessoa expira, o ar sai por um tubo e volta para o respirador ou para um filtro, que vai conter os aerossóis, pequenas gotículas que são um dos principais fatores responsáveis pela transmissão do vírus”, explicou.

Ele destacou que este adaptador vai gerar grande economia, pois uma máscara hospitalar, de face inteira, custa em média R$ 2 mil, enquanto o modelo adaptado fica em torno de R$ 400, pois a máscara de mergulho já se encontra pronta no mercado e a Ufla desenvolve apenas o conversor.

Professor Jefferson Esquina Tsuchida, da Universidade de Lavras (MG) explica benefícios do adaptador e como foi desenvolvido — Foto: Reprodução/Ufla

Professor Jefferson Esquina Tsuchida, da Universidade de Lavras (MG) explica benefícios do adaptador e como foi desenvolvido — Foto: Reprodução/Ufla

Desenvolvimento do conversor

O professor comentou que o adaptador foi desenvolvido a partir de uma ideia que surgiu na Itália. De acordo com ele, no país europeu, uma empresa do ramo de mergulho fez uma grande doação de máscaras, que foram adaptadas.

“Pegamos o esboço inicial desse adaptador e adequamos às máscaras que estão disponíveis no mercado brasileiro. Optamos por trabalhar com material nobre: uma resina que é ideal para aplicações que exigem função rígida com flexibilidade moderada, sendo um material biocompatível, utilizado em aplicações médicas. Dessa forma, aperfeiçoamos o projeto para que a quantidade de material usado fosse a menor possível, visto que ele possui um custo elevado”, disse.

Jefferson Esquina Tsuchida salientou que o que motivou os pesquisadores e desenvolverem o adaptador foi o fato de ajudar os profissionais que estão na linha de frente ao combate contra a Covid-19.

Fonte: G1 Sul de Minas

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