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Sem Moro, governo avalia desmembrar Ministério da Justiça e Segurança Pública

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Após a saída de Sergio Moro do governo, o presidente Jair Bolsonaro avalia cenários para o futuro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Uma das possibilidades é desmembrar a pasta em duas: uma da Justiça e outra, da Segurança Pública.

  • Delegado Alexandre Ramagem será o novo diretor-geral da PF, informam fontes do Planalto:

O delegado Alexandre Ramagem será o novo diretor-geral da Polícia Federal, em substituição a Mauricio Valeixo, demitido nesta sexta-feira, segundo informaram fontes do Palácio do Planalto.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública ainda não está escolhido. Cotado para o lugar de Sergio Moro, que deixou o governo, o ministro da Secretaria Geral, Jorge de Oliveira, perdeu força.

Alexandre Ramagem é o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele assumiu o cargo em julho do ano passado.

Delegado da Polícia Federal, Ramagem comandou na PF as divisões de Administração de Recursos Humanos e de Estudos, Legislações e Pareceres.

O diretor da Abin também atuou na área de coordenação de eventos como a Copa do Mundo de 2014, a Olimpíada de 2016 e a Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente.

Em 2018, Ramagem foi segurança do presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral – os candidatos a presidente têm direito a segurança da Polícia Federal.

Ele assumiu o comando da segurança de Bolsonaro depois de o presidente, então candidato, ter sido vítima, em setembro, de um atentado a faca em Juiz de Fora (MG).

  • Secretário nacional do Consumidor põe cargo à disposição após saída de Moro:

Secretários do Ministério da Justiça colocaram os cargos à disposição após o agora ex-ministro da Justiça Sergio Moro ter se demitido do governo. São eles:

  • Vladimir Passos de Freitas: secretário Nacional de Justiça
  • Rosalvo Franco: secretário de Operações Integradas
  • Luciano Timm: secretário Nacional do Consumidor

Em uma rede social, Timm manifestou “absoluta e irrestrita” solidariedade a Moro e disse que pretende garantir uma transição “segura” ao seu sucessor na secretaria.

“Conheci gente nova, aprendi coisas diferentes, mas acima de tudo servi ao meu país ao lado de uma equipe técnica, comprometida e honesta. Volto a fazer o que sempre soube, não sem antes garantir uma transição segura a(o) meu (minha) sucessor (a)”, escreveu.

Esse desenho não é novidade: existia no governo Temer. Bolsonaro unificou os dois ministérios exatamente para dar mais poder a Moro na Justiça, com o comando da Polícia Federal.

Durante o auge da crise entre Moro e Bolsonaro, em 2019, o presidente voltou a cogitar a separação das pastas, em um movimento que esvaziaria Moro ainda no cargo, pois a Polícia Federal e outras polícias passariam para a Segurança Pública.

Moro, porém, reagiu, e deixou claro que sairia do governo se não tivesse as polícias sob seu comando.

Nas conversas a respeito do novo desenho, agora, os nomes mencionados nos bastidores são os dos ministros Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência) ou André Mendonça (Advocacia-Geral da União) para a Justiça, e o do ex-deputado federal Alberto Fraga, para a Segurança Pública.

Fraga, assim como Jorge Oliveira, é amigo pessoal do presidente Bolsonaro. No caso de Jorge Oliveira, sua relação pessoal se estende aos filhos do presidente.

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