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Secretário de Saúde afirma que medidas da onda roxa não surtiram efeito esperado no Sul de MG

secretario

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, disse em entrevista nesta quarta-feira (26), que o Sul de Minas é uma das regiões que mais preocupam no atual momento da pandemia. Segundo o secretário, a onda roxa implementada pelo governo não surtiu tantos efeitos na região em relação a outras do estado.

“A Região Sul teve um comportamento diferente de outras regiões do estado durante esse momento da segunda onda. Após as medidas mais restritivas, da onda roxa, quase todo o estado teve uma redução muito grande de número de pacientes aguardando leitos da central de internação. A Região Sul não teve essa queda tão grande, ela permaneceu com o número de pacientes quase constante e agora um pequeno aumento já foi suficiente para que a gente chegue com os leitos com ocupação muito alta. Então a Região Sul vem nos preocupando, uma necessidade de trabalharmos a região, as microrregiões de forma muito mais rápida, transferindo pacientes de uma região para outra e agora utilizando outras regiões”, disse o secretário.

Conforme o secretário, a alta de casos observada nos últimos dias na região tem a ver com o comportamento da população, já que o vírus transita entre as pessoas.

“A circulação do vírus tem muito a ver com o comportamento da população. Enquanto menor as medidas sanitárias, uso de máscara, distanciamento social, aglomerações, quanto menor esses momentos de restrição e distanciamento, maior a circulação do vírus. Então as regiões que conseguem ter uma fiscalização mais importante, mais efetiva, esse vírus tende a circular menos. Na época da onda roxa, teve algumas regiões como Norte de Minas, Vale do Aço, nós tivemos uma redução abrupta, a Região Sul não teve isso. Esse vírus circula entre pessoas, então obviamente o fator mais importante da circulação e aumento de casos novos da Região Sul tem a ver com esse comportamento, essa circulação do vírus entre pessoas”, disse ele.

O secretário destacou ainda a possibilidade do retorno de medidas mais restritivas, como a onda roxa, caso a situação não melhore.

“Fizemos uma visita, uma força-tarefa no Triângulo, na região de Uberaba, Iturama, e estamos prevendo também na Região Sul essas visitas técnicas, mas as nossas regionais estão em discussões periódicas, pra gente tentar medidas preventivas para que a gente não chegue em um momento de piora e tenha que adotar medidas mais restritivas, como a onda roxa”, disse o secretário.

Fábio Baccheretti também afirmou que nas próximas semanas os grupos prioritários de vacinação deverão abranger moradores de ruas, detentos e professores.

“Os próximos grupos prioritários devem ser esta semana já ampliados no estado, lembrando que o grupo de comorbidades é um grupo mais difícil de ser acessado, pela necessidade de comprovação de doenças e isso faz com que os municípios tenham dificuldade em vacinar essa população, porque muitos não procuram ou não têm essa condição de provar que tem a doença. Por isso, haverá essa ampliação para os próximos grupos prioritários, moradores de rua é um grupo prioritário agora, população privada de liberdade e os professores”, completou.

Fonte: G1 Sul de Minas

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