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Policiais militares ‘viram’ jornalistas e gravam vídeos para divulgar ocorrências nas redes sociais

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Quem acompanha as redes sociais da Polícia Militar pode observar que uma nova função foi acrescentada ao currículo dos militares. Há pouco mais ano, os policiais passaram a atuar com ‘jornalistas’ para levar à população informações sobre as ocorrências de destaque.

A proposta veio do comando da Polícia Militar na capital mineira e é seguida pelos profissionais do Sul de Minas e do todo o estado, desde o ano passado. O objetivo é levar para a população informações sobre as ações da PM, além de auxiliar no trabalho da imprensa.

“Com a pandemia, novos projetos vieram. Esta foi uma área que conseguimos dar uma maior atenção. Com isso, ganhamos mercado e tempo”, explicou a Capitão e porta-voz da Polícia Militar, Layla Brunnela.

Segundo a Capitão, todos os militares da corporação foram instruídos para a gravação dos vídeos. Elementos jornalísticos como o “off” – que é quando imagens cobrem a voz do narrador – agora fazem parte do cotidiano destes policiais.

A Tenente Sara Augusta Silva e Lima, que trabalha no 64º Batalhão de Alfenas (MG), é um dos militares que vem exercendo esta nova função. Para ela, este é mais um novo desafio que enfrenta dentro da carreira.

“Não achei difícil, apenas desafiador. Quando começamos não sabíamos direito onde posicionar as mãos, quanto e quando gesticular, para onde olhar. Então vamos adequando, corrigindo, instruindo os militares que estão fazendo as gravações a fim de obtermos um material de qualidade para nossas divulgações. O aperfeiçoamento é diário”, afirmou a tenente.

Não são todas as ocorrências que saem do registro tradicional para as páginas das redes sociais. O policial tem autonomia em optar ou não pelas gravações.

“Nós recomendamos que a equipe escolha aquele profissional que tenha habilidade e facilidade de estar em frente às câmeras. Ensinamos que os vídeos devem ser gravados com o celular na horizontal e a importância da luz e do som”, explicou a capitão.

Antes da publicação, o vídeo é avaliado pelo gestor. Informações como “quando, como, onde, por quê, o quê e quem” – o lead utilizado pelo jornalismo – devem estar no conteúdo gravado. Segundo a capitão, não há como prever quantos vídeos foram gravados desde então.

Tenente Sara é um dos militares que gravam vídeos sobre as ocorrências em Alfenas (MG) — Foto: Arquivo Pessoal

Tenente Sara é um dos militares que gravam vídeos sobre as ocorrências em Alfenas (MG) — Foto: Arquivo Pessoal

Gravação e repercussão

A tenente Sara contou para o G1 como ela faz as gravações e os critérios que ela utiliza na hora de definir se a ocorrência será transformada em vídeo ou não.

“Há ocorrências que conseguimos gravar as imagens no local onde aconteceram os fatos, outras, no entanto, temos que deixar para gravarmos em outro ambiente, mais controlado e seguro. Quanto a escolha se iremos gravar ou não o momento da atuação, isso depende de quem está atuando na ocorrência. Ressalto que havendo imprensa no local, iremos conceder a entrevista e esclarecer os fatos”, explicou.

As gravações vêm atraindo olhares da população e caindo no gosto dos policiais, que ganham reconhecimento de seus trabalhos por meio dos comentários.

“A gravação é um dos meios de provas que dispomos para comprovar nossa atuação dentro dos limites legais e de acordo com nossas diretrizes institucionais, portanto ela é muito importante”, finalizou Sara.

Fonte: G1 Sul de Minas

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