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Número de registros de furto de gado aumenta em 18% de janeiro a outubro, apontam dados da polícia

gado

As ocorrências relacionadas a furto de gado aumentaram no Sul de Minas. A Polícia Civil acredita na atuação de quadrilhas especializadas. O número de registros aumentou quase 18% quando comparado o período de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo do ano passado, segundo o Observatório da 6ª Região Integrada de Segurança Pública.

Segundo o delegado Vitor Becker, de São Gonçalo do Sapucaí (MG), onde existem quatro inquéritos do tipo em andamento, a forma de agir dessas quadrilhas já é conhecida pela polícia.

“É perfeitamente possível traçar um perfil de ação, um ‘modus operandis’, dessas quadrilhas ou associações criminosas especializadas na subtração do gado. Notadamente eles escolhem propriedades que ficam em um interregno temporal muito grande de vigilância naquelas propriedades ou um interregno considerável para que eles possam de agir de maneira mais cautelosa na hora de tocar o gado. Além disso utilizam sempre do período da madrugada, optam por muitas vezes por períodos de lua cheia para facilitar a visão do pasto, obviamente que o perfil desses criminosos já foi traçado e a Polícia Civil irá identificá-los nos próximos dias”, disse o delegado.

Número de registros de furto de gado aumenta em 18% de janeiro a outubro, apontam dados da polícia — Foto: Reprodução/EPTV

Número de registros de furto de gado aumenta em 18% de janeiro a outubro, apontam dados da polícia — Foto: Reprodução/EPTV

Ainda conforme o delegado, esse tipo de crime geralmente é praticado em propriedades com pouca ou nenhuma vigilância.

“Notadamente a maior dificuldade nesse tipo de investigação, que é um tanto quanto complexa, é importante se ressaltar, é a clandestinidade da prática criminosa. Esses delitos são cometidos em locais ermos, afastados, não há vigilância naquelas propriedades por um período grande, os vizinhos não estão próximos, não há câmeras de monitoramento, então muitas vezes é interessante inclusive traçar diretrizes com os proprietários para que se possa evitar essa atuação dessas quadrilhas especializadas, para que justamente possamos evitar a prática criminosa. A Polícia Civil vai obviamente fazer o seu trabalho, imputar a autoria, mas muitas vezes a recuperação não será possível e o prejuízo, que é o mais importante, não será ressarcido para aquele fazendeiro, aquele proprietário”, disse o delegado.

Denúncias e casos

A Cooperativa Agropecuária do Vale do Sapucaí (Coopervass), que reúne mais de um mil produtores, registrou este ano cerca de 1.800 queixas deste tipo. O presidente da entidade, Eduardo Almeida Meireles, relata que os produtores não possuem apoio e nem segurança.

“Isso está fazendo com que o produtor desanime. O produtor está se sentindo sem apoio nenhum nessa parte de segurança. Hoje nós não estamos conseguindo produzir com tranquilidade”, disse o presidente da Coopervass.

Uma fazenda de Campanha foi alvo deste tipo de crime. Os suspeitos levaram 25 cabeças de gado do local em outubro.

“Chateado, magoado e sem perspectiva da criação de gado. Não tem lucro e só prejuízo. Esse último agora um prejuízo aproximado de R$ 70 mil”, destacou Luiz Carlos Lemes Ferreira, que é criador de gado.

Outro criador de gado da região sugere a implantação de uma delegacia especializada em crimes rurais no Sul de MG.

“Seria realmente a implantação de uma delegacia especializada em crimes rurais no Sul de Minas. Pegaria furtos de gado, café, maquinário agrícola, que tanto tem crescido na região”, disse Cássio Gonçalves Lima.

Fonte: G1 Sul de Minas

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