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Número de brasileiros que vivem na pobreza quase triplicou em seis meses

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Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas mostra que, em seis meses, o número de brasileiros que vivem na pobreza quase triplicou.

A diarista Sônia Moraes da Silva diz que vive com R$ 180 por semana para ela, a filha e a neta. Só com esse dinheiro ela diz que dá para se alimentar “mais ou menos”.

“Eu passo na rua, vejo uma latinha, amasso, pego e trago para casa”.

No ferro velho, ela diz que vende por quase R$ 100.

A pobreza no Brasil triplicou. O número de pobres saltou de 9,5 milhões em agosto de 2020 para mais de 27 milhões em fevereiro de 2021. Para piorar a situação, a alta de preços nos alimentos dificultou a vida de quem mais precisa. Está faltando comida na mesa. Tem muita gente com fome.

“Se a gente comparar a situação de março de 2021, sem auxílio emergencial, é o pior nível de pobreza de toda a série histórica que começa em 2012. E o que é impressionante é que saiu do melhor nível, com auxílio emergencial pleno, para o pior nível. Isso produz uma grande instabilidade que também é danosa para a vida das pessoas”, diz o economista Marcelo Nery, da FGV Social.

Vivian diz que vai fazer para o almoço “um arrozinho com cenoura”.

“Mandioquinha, que pegamos até da doação, e tem dois hambúrgueres, que vou fritar para gente almoçar”.

Mas não tem comida para o mês inteiro.

“No momento, a gente não está podendo comer proteína. Aí, tem R$ 3 hoje, a gente vai lá comprar para poder suprir, para poder comer com arroz e feijão”.

Para Edu Lyra, presidente da Gerando Falcões, uma plataforma de impacto social que atua em dezenas de favelas do Brasil, é preciso mais do que nunca que governo, sociedade civil e iniciativa privada juntem esforços para ajudar os mais vulneráveis.

“É como se o morador de favela fosse colocado num ringue para lutar com pugilistas sem tomar café da manhã, sem a musculatura necessária. Eles estão descobertos. Então, o que a sociedade precisa fazer é repetir 2020, no que tange à solidariedade, em 2021, e doar, somando a ajuda emergencial do governo com as doações da sociedade. Tem que ter um mix de contribuição.”

O economista Sergio Firpo, professor do Insper, acredita que a vacina é a forma mais barata de resolver os problemas econômicos e sociais. Ele diz que os trabalhadores sem carteira assinada também precisam de incentivos.

“Trabalhadores de pequenas empresas ou mesmo por conta própria talvez precisem também de crédito para o crescimento deles. Talvez a gente possa pensar em linhas de financiamento para o crescimento deles”, completa.

É de uma barraca onde vende sanduíches, sucos e cafés que Eliene Maria dos santos Araújo tira o sustento da casa. Ela é mãe solteira que vive com as duas filhas. Ela não tinha vendido nada e convidou a equipe do JN para ir à sua casa e ver sua geladeira.

“Essa é a situação da minha geladeira, feijão eu tenho para o mês inteiro. É difícil, na situação que estamos hoje em dia, teu filho pedir uma coisa para comer e você não ter. Às vezes eu deixo de comer para dar para elas”.

Saiba como ajudar no seu estado no site Para quem doar.

Fonte: G1

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