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Covid-19 tem tendência de estabilidade no Sul de MG

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O mês de setembro terminou com um aumento no número de novos casos e mortes por coronavírus na maioria das cidades do Sul de Minas,  baseado nos números da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Mesmo com a alta de quase 15% nos casos e 4,7% nos óbitos, o cenário avaliado por um especialista ouvido pelo G1 (canal de notícias da Globo) é de estabilidade na região. No entanto, o alerta é para o risco de um novo pico de casos no feriado de 12 de outubro.

Isso porque na avaliação do professor de epidemiologia da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), Sinézio Inácio da Silva Júnior, a tendência é de possível repetição de um pico registrado pós-feriado de 7 de setembro no Sul de Minas. Dez dias após o feriado prolongado, a região registrou um aumento de 443% no número de casos. Dezesseis dias depois, o novo pico foi de 354%.

O aumento foi bem maior que o registrado no estado todo, de 182%. “O 12 de outubro será um feriado de segunda-feira. Tem que se observar, para fazer um paralelo com o 7 de setembro, esses números de 10 dias depois e 15 dias depois. Em relação às mortes, também houve alta, mas em um período de 18 dias depois, o que é coerente com o tempo que a pessoa se contagia, evolui para o caso grave e para óbito”, explicou o professor.

Segundo o especialista, o feriado traz o que se chama de oportunidade de transmissão. “A taxa de transmissão depende da duração da doença, da suscetibilidade dos indivíduos e outros fatores, como a ‘oportunidade’ de transmitir e o potencial de transmissão. Quando a gente fala do feriado você tem essa ‘oportunidade’. A gente pensa que as pessoas vão usar máscaras, só que as pessoas vão festejar, vão beber, vão se abraçar e se aglomerar. Então já aumenta a probabilidade, a taxa de transmissão aumenta”, detalhou.

Cenário nas regionais

O professor de epidemiologia também avaliou o crescimento foi regionais de Saúde do Sul de Minas 10 dias após o feriado de 7 de setembro. A maior alta foi na regional de Pouso Alegre, de 661%, seguida de Passos, com 500%.

A análise também foi feita em relação à última semana de setembro, para se ter uma ideia de como as regionais caminham para o início de outubro. Baseado nos dados da Secretaria de Estado de Saúde (MG), Sinézio avalia que as regionais de Saúde de Alfenas e Passos estão em tendência de alta nos casos e mortes. A de Alfenas teve 58% de aumento nos casos na última semana e 55% das mortesNa de Passos, foi de 22% nos casos e 97% nas mortes.

A regional de Pouso Alegre tem um cenário de estabilidade ou queda tanto no número de casos, quanto de mortes, com redução de -13% e -7%, respectivamente. Na regional de Varginha, a realidade muda entre casos e mortes. Com uma alta de 10% nos casos, os números se mostram estáveis segundo o professor. Mas o número de mortes tem uma alta mais significativa, de 34%, o que indica números em ascensão.

Casos e mortes por cidade

Ao aprofundar os dados por cidade, levando em conta as maiores da região, é possível destacar a situação de Alfenas, que apresenta tendência de alta principalmente em relação às mortes, que tiveram um aumento de 423% na última semana.

Em Pouso Alegre, a alta na última semana em relação às mortes foi de 395%. Entre as maiores cidades da região, a única com tendência de redução do número de óbitos é Varginha, com -43%.

Em relação às demais cidades, o professor destaca a alta significativa no número de novos casos na última semana em Campo do Meio, com crescimento de 532%, Campos Gerais, com 243%, e Paraguaçu, com 240%.

Fonte: G1 Sul de Minas

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