O documento define estratégias de prevenção e resposta aos desastres, avaliando o estado e cada região, entendendo os riscos de cada uma delas e como deve ser a resposta no período chuvoso.

As ocorrências mais comuns do período são alagamentos, enchentes, inundações, deslizamentos, desabamentos e soterramentos que aumentam consideravelmente em tempos de chuvas constantes, trazendo diversos danos materiais e humanos para a população.

Nesse aspecto, o treinamento cotidiano e efetivo representa uma das bases do serviço especializado do Corpo de Bombeiros para minimizar os danos, reduzir o tempo resposta e potencializar os salvamentos em ocorrências dessa natureza.

“Fazemos treinamentos com cada um dos batalhões, um treinamento rigoroso, com os melhores militares, nas melhores condições físicas para salvamento em enchentes, inundações (…)”, disse o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Edgard Estevo da Silva.

Ainda segundo o militar, os treinamentos são realizados com equipamentos e simulando locais colapsados.

Neste último período chuvoso (2019/2020), de acordo com o boletim estadual de proteção da Defesa Civil do estado, foram registrados um total de 196 municípios em situação de emergência.

Outros 73 que não estavam incorporados decretaram situação de emergência, totalizando 269 cidades em anormalidade, o que equivalem a cerca de 32% dos municípios mineiros.

Em Minas Gerais há cidades construídas em regiões íngremes e próximas às margens de rios, muitas vezes dentro da área da planície de inundação, o que as tornam mais vulneráveis e suscetíveis às ameaças.

As macrorregiões mais atingidas do estado foram Central, Leste, Vale do Aço e Sudeste, compreendendo as bacias do Rio Doce, São Francisco e Paraíba do Sul.