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Cidades do Sul de MG adotam estratégias para atender alta demanda de pacientes com sintomas gripais

luiz-carlos-coelho

Por causa do aumento de pacientes com síndromes gripais, várias cidades do Sul de Minas estão adotando estratégias pra atender à alta demanda. Os municípios também têm enfrentado problemas para realização de testes de Covid-19, pois os kits para realização de exames estão em falta no mercado.

Em Poços de Caldas, por exemplo, foram suspensos alguns serviços nas Unidades Básicas de Saúde, para que o atendimento a pacientes gripais seja priorizado.

Em São Lourenço, a prefeitura também adotou uma nova estratégia. Aos sábados, estão sendo realizados atendimentos na tenda da saúde que foi montada na praça Brasil. Em Itajubá, o horário de atendimento aos pacientes nos postos de saúde foi prolongado até 22h.

Já Varginha aumentou a rede de atenção primária. A cidade tem quatro pontos de atendimento para síndromes gripais. A unidade no bairro Santana foi anunciada como um dos pontos de referência no atendimento, a unidade soma-se à UPA, à UBS Bom Pastor e à UBS Canaã.

“É fundamental nesse momento buscar estratégias para conseguir atender o máximo de pacientes possíveis. O objetivo principal é dar o atendimento e o acolhimento, é o momento em que a pressão sobre a atenção primária, as unidades básicas de saúde, se sobrepõe. Ao mesmo tempo, desonera um pouco o número de atendimentos na UPA que vinha ficando exponencial”, disse o superintendente da Covid-19 em Varginha, Luiz Carlos Coelho.

“O que se pretende é em um espaço curto de tempo já existem discussões internas da equipe técnica de estender essa priorização de síndrome gripal para outras UBSs dentro dos horários otimizado de funcionamento delas. Nesse momento temos a variante ômicrom, com altíssima taxa de transmissão. Então, esse aumento exponencial de casos, essa explosão de casos, vai permanecer durante algum tempo. É um momento também que as pessoas procuram por testagem e procuram pelo atestado e o termo de isolamento domiciliar. A testagem, estamos em um momento de apagão no Brasil. O município não tem recebido os estes que vêm tentando adquirir. A partir desse momento, não temos mais como manter os agendamentos de todos os sintomáticos, então vão ser priorizados alguns grupos de risco, até que a gente consiga que os fornecedores nos tragam testes”, completou.

O superintendente destaca, ainda, que a UPA é destinada para pacientes de alta complexidade e que as síndromes gripais foram direcionadas para outros pontos para que as pessoas, que buscam esse tipo de atendimento, não fiquem por muito tempo na fila.

“Não é ideal. A UPA, por natureza da sua criação e do seu destino, é o atendimento de urgência e emergência. São aqueles casos de real complexidade que se caracterizam como urgência e emergência. Há um protocolo em que o paciente que chega não grave, que é aquele que poderia estar na Unidade Básica de Saúde, passa a ter um tempo de espera extremamente alto, porque ele é um paciente em que todos aqueles casos de urgência e emergência vão passar na frente dele. É o que a gente chama de ‘ficha verde’, que é o paciente que é ambulatorial, ele não tem uma prioridade para atendimento na UPA. É esse paciente de síndrome gripal leve, com coriza, tosse discreta, mal estar, uma febre, as vezes em um primeiro dia sem nenhum dia de gravidade, ele tem que estar buscando pela atenção básica, deixando as UPAs e os pronto-atendimentos para pacientes com real gravidade”, falou.

Luiz Carlos Coelho salientou o grande número de atendimentos de síndromes gripais na cidade e a quantidade de casos positivos de Covid-19 que aumentou no município.

“Segue em crescimento. A gente tem uma quantidade muito grande de atendimentos de síndromes gripais nas unidades de gripe e na própria UPA, nas outras fontes notificadoras do município. O que se tem nesse momento são vários vírus circulando. Das testagens realizadas nas duas últimas semanas em média temos positividade em 40% dos testes realizados. Nesse momento vamos interromper o a testagem indistinta e vamos ter que selecionar só pacientes de risco e candidatos que estiverem internados ou que estiverem na UPA. Até que a gente consiga ter da indústria mais testes rápidos para serem feitos nas unidades”, disse.

Covid-19 em Varginha

Desde o início da pandemia, conforme boletim epidemiológico da prefeitura, Varginha contabiliza 21.824 casos positivos da Covid-19, sendo 355 mortes em decorrência da doença.

g1 Sul de Minas

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