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Alojamentos de resgatados em situação de trabalho escravo em MG apresentavam até falta de cama

alojamentos

Os trabalhadores resgatados em situação de trabalho escravo em lavouras de café do Sul de Minas ficavam em alojamentos que apresentavam falta de cama, colchões ruins e banheiros sem condições de uso. A afirmação é de Alexandre Scarpelli, chefe do setor de Inspeção do Trabalho da Gerencia Regional do Trabalho em Poços de Caldas.

Entre terça-feira (20) e esta quarta (21), três inspeções do trabalho foram divulgadas. Durante as operações, realizadas nas última semanas, foram abordados 200 trabalhadores, sendo que 75 foram resgatados em situação de trabalho escravo. As ações foram realizadas por auditores fiscais do trabalho, com apoio da Polícia Rodoviária Federal e participação do Ministério Público do Trabalho e Defensoria Pública da União.

“Nos alojamentos [havia] falta de cama, colchões em situações muito ruins, falta de vedação, banheiro sem condições de uso, muitos trabalhadores alojados no mesmo alojamento. Já nas frentes de trabalho, as irregularidades mais comuns são falta de fornecimento e recipientes para que esses trabalhadores tenham água potável durante o trabalho, falta de fornecimento de materiais de proteção individual, falta de fornecimento de ferramentas de trabalho e condições mínimas de conforto”, disse Scarpelli em coletiva de imprensa no fim da tarde desta quarta.

Os trabalhadores foram retirados de cafezais da região de Poços de Caldas, nas cidades de Cabo Verde, Poço Fundo e Campestre. Também ocorreram inspeções e resgates em Boa Esperança e Ilicínea.

Operação flagrou trabalhadores em alojamentos com situação precária no Sul de MG  — Foto: Reprodução/EPTV

Operação flagrou trabalhadores em alojamentos com situação precária no Sul de MG — Foto: Reprodução/EPTV

Após serem resgatados, os trabalhadores voltarão para os municípios em que moram, sendo que quase todos são da Bahia. Estas despesas serão custeadas, segundo Scarpelli, pelos cafeicultores que os mantinham nestas condições.

O chefe de inspeção ainda salientou que os empregadores, que não tiveram os nomes divulgados, tiveram que acertar cerca de R$ 440 mil em verbas rescisórias e indenizatórias devidas aos trabalhadores pelo período já trabalhado. Scarpelli salienta que eles irão responder pro processos trabalhistas e penais.

“A inspeção do trabalho fez os autos de inspeção relacionado às irregularidades detectadas durante a inspeção. Depois, esses empregadores vão responder por processos trabalhistas e penais pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério Público Federal”, disse.

Fonte: G1 Sul de Minas

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