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40ª edição da Fetin: Game promete descobrir indícios de violência infantil

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A 40ª edição da Feira Tecnológica do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) teve início na quarta-feira (22) e termina nesta sexta (23). Durante os três dias de evento, estão sendo apresentados 73 trabalhos desenvolvidos por 233 alunos. Neste ano, devido à pandemia da Covid-19, o público participa de forma remota.

Entre os destaques apresentados neste ano está um game que promete detectar indícios de violência infantil.

Veja abaixo os projetos de destaque do evento.

DGE – Deaf Gaming Experience

DGE propõe leitura de áudio e transmissão por leds para inclusão de deficientes auditivos em jogos de videogame. — Foto: Fernanda Nagata Ito

A proposta deste projeto é que pessoas com deficiência auditiva possam jogar videogames com uma imersão mais elaborada. A ideia é substituir as interações sonoras por visuais, através de leds. A leitura do áudio será feita por meio de um microcontrolador.

“Na nossa pesquisa, vimos que as grandes desenvolvedoras vêm trabalhando mais na acessibilidade nos últimos anos, mas ainda é pouco. Então existe ainda um contraste entre o público com deficiência e os demais. A gente pensou em como poderíamos incluí-los, por que o som muda totalmente o aspecto do jogo”, explica Pedro Oliveira Dias Pimenta Borém ao g1.

Em muitos tipos de jogos, escutar a movimentação dos adversários é de extrema importância, pois é possível saber onde ele está sem vê-lo. O que é dificulta o desempenho dos deficientes visuais nesses casos.

Com isso, o DGE tem como função ler a saída de áudio que iria para o fone de ouvido e transmitir através de leds que acenderão pela direção em que o barulho está sendo feito. O objetivo é aproximar o cenário competitivo para esse público, por meio dessa interação visual externa,.

iFloater

iFloater: sistema de monitoramento de qualidade da água — Foto: Guilherme Tomazoli de Carvalho e João Pedro Garcia Gonzaga

iFloater: sistema de monitoramento de qualidade da água — Foto: Guilherme Tomazoli de Carvalho e João Pedro Garcia Gonzaga

Um sistema apresentado na feira vai ajudar no monitoramento da qualidade da água. O projeto foi baseado em relatos de água inapropriada para o consumo da população. A proposta permite às empresas que prestam serviços na área de saneamento, que possam monitorar e mapear as áreas que precisam de um maior investimento no tratamento de água em tempo real.

O IFloater possui quatro sensores que vão permitir monitorar o pH da água, medir a profundidade de até seis metros, capturar a umidade e a temperatura do ar. Todas essas informações serão transferidas para o celular através de um módulo ‘Bluetooth’ e todo esse circuito é alimentado por um ‘power bank’.

“Com o uso do iFloater, vimos que nem toda água é 100% limpa e potável para as pessoas. Esperamos que, com a ajuda de nosso projeto, possamos conseguir ter uma água de boa qualidade para toda a população brasileira”, explica Guilherme Tomazoli ao g1.

iFloater: sistema de monitoramento de qualidade da água — Foto: Lucas Pereira Gonçalves e Pedro Henrique do Prado Paiva

iFloater: sistema de monitoramento de qualidade da água — Foto: Lucas Pereira Gonçalves e Pedro Henrique do Prado Paiva

JIVI – Jogo para Indício de Violência Infantil

40ª edição Fetin: jogo permite detectar indícios de violência infantil. — Foto: Ana Paula Serafim de Gois

40ª edição Fetin: jogo permite detectar indícios de violência infantil. — Foto: Ana Paula Serafim de Gois

Uma das propostas mais inovadoras da feira neste ano é um jogo de videogame infantil que promete detectar indícios de violência infantil. De maneira lúdica, a criança irá responder perguntas relacionadas ao assunto durante o game. Em seguida, as respostas serão avaliadas por profissionais como psicólogos e assistentes sociais.

“O que percebemos durante nossas pesquisas é que as crianças violentadas têm muita dificuldade em relatar seu sofrimento. A vítima ao ser ameaçada, fica intimidada em relatar os casos. Para as crianças exporem a violência sofrida pelos seus pais ou responsáveis, é como quebrar um segredo”, explica Rayane Mayara de Cássia Souza ao g1, uma das criadoras do projeto.

“Você pode ir à escola?”, “Você sabia que não se pode tocar no seu corpo sem a sua autorização?”. “Você se sente seguro na escola?”, “Alguém costuma te bater em casa ou maltratar?” “Você se diverte com frequência?”, são as perguntas abordadas durante o jogo. O objetivo é a descoberta de possíveis casos de violência. O jogo possibilitará que a vítima se sinta segura e capaz de pedir ajuda.

Igás

Aplicativo permite consulta em preços de gasolina e mostra postos mais próximos do usuário — Foto: Gabriel

Aplicativo permite consulta em preços de gasolina e mostra postos mais próximos do usuário — Foto: Gabriel

Um aplicativo apresentado na feira permitirá que os usuários consultem preços de gasolina antes de irem aos postos de combustíveis. O objetivo é poupar tempo e dinheiro. O app criado pelos alunos da instituição, conta com um menu interativo que mostra os postos mais perto do cliente e os valores de cada um deles.

O cliente poderá comprar direto pelo aplicativo. O interessado faz o pedido, o estabelecimento confirma e a compra é efetuada. O projeto oferece também promoções e benefícios exclusivos. Um programa de pontos permite que, com a utilização do aplicativo, seja possível a troca em produtos.

Não há exigência que, assim que o cliente efetue a compra, ele já vá retirar o combustível. Em casos dos estabelecimentos oferecerem alguma promoção e o tanque do usuário já estiver cheio, é possível comprar e ir até o posto após um determinado prazo.

“A ideia surgiu há uns anos atrás, quando um aplicativo de delivery de comida estava pegando fama. Na época acontecia também uma greve no país em relação aos altos preços dos combustíveis. Foi o momento que reuni as ideias e observei que, se você quisesse saber os valores da gasolina antes de ir ao estabelecimento, não tinha como. Tinha que ir de posto em posto, o que gera um gasto mais alto na realidade de cidades grandes. Então, com a Fetin, foi o momento de concretizar toda essa ideia para oferecer um serviço à população”, conta Gabriel Henrique Barros Damasceno ao g1.

Os criadores estudam a possibilidade da plataforma ser um agente regulador de preços. Um estabelecimento ao ver que outro propõe um valor mais barato, é o momento que ele abaixa o preço. Os clientes podem também avaliar os postos, o que dá um feedback ao local e propõe uma melhoria, se necessário.

40ª Feira Tecnológica do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). — Foto: Ascom Inatel

40ª Feira Tecnológica do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). — Foto: Ascom Inatel

A Fetin

A 40ª edição da Feira Tecnológica do Inatel (Fetin) começou na quarta-feira (22) e segue até esta sexta-feira (23) em Santa Rita do Sapucaí (MG). A novidade deste ano é que o público poderá visitar os estantes dos grupos para conhecer os projetos e ainda conversar com quem estiver por lá, de forma remota.

A proposta é permitir aos visitantes uma experiência bem próxima do real. Será utilizada uma plataforma específica para eventos online. O público vai poder assistir todas as atrações apresentadas nos palcos do evento.

Fonte: G1 Sul de Minas

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