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Livro dá destaque para “quinto integrante do Led Zeppelin”

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No sábado, dia 12 de janeiro é um dia emblemático, completará 50 anos que o Led Zeppelin lançou seu álbum homônimo de estreia. A história da banda teve início cerca de um ano e meio antes, quando os Yardbirds se separaram e o guitarrista Jimmy Page se uniu ao agente Peter Grant para formar uma banda que mudaria a história do rock.

Depois de todo o impacto do Led Zeppelin no universo da música nos anos 70, críticos passaram a considerar que Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham jamais atingiriam o estágio de maiores nomes do rock´n´roll se não fosse a presença de um quinto elemento, que é Grant.

Quem segue essa linha é o jornalista e pesquisador Mark Blake, que já escreveu diversos livros sobre o gênero, e lançou no final do ano passado “Bring It on Home: Peter Grant, Led Zeppelin & Beyond: The Story of Rock’s Greatest Manager”, uma obra sobre o Led Zeppelin, mas que dá destaque total para seu empresário.

Blake apresenta em seu novo livro as manobras incomuns de marketing implementadas por Grant, como a decisão de que o grupo não apareceria na TV ou lançaria singles no Reino Unido, algo que fez aumentar a sua mística. Ele também conseguiu que a gravadora da banda, a Atlantic, destinasse 90% das receitas dos shows para o Led Zeppelin, dando independência financeira para os caras trabalharem sem nenhum tipo de pressão.

“Ele era agressivo, mas também muito inovador. Sua máxima em relação ao Led Zeppelin era sempre colocar a banda em primeiro lugar, o que era uma política incomum na época, porque muitos empresários acreditavam que o artista trabalhava para eles. Muitas bandas nos Estados Unidos e no Reino Unido não ganharam muito dinheiro”, contou Blake numa entrevista ao RealClearLife.Com, deixando claro que o gerenciamento do Led Zeppelin foi fundamental para que se tornasse referência no mercado.

No entanto, mesmo com toda essa genialidade de seu agente, seria pouco provável que hoje em dia que o grupo fosse bem-sucedido. “Estavam no lugar certo, na hora certa. São apenas quatro caras que se reuniram e tiveram alguma química para criar um som incrível. Ainda são apenas quatro caras comuns fora do palco. Não importa quantas mulheres, drogas e dinheiro passaram por eles, são apenas pessoas comuns que têm vidas extraordinárias”, comentou.

Para o escritor, o papel de Grant foi entender muito rapidamente qual era a estrutura do Led Zeppelin, que contava com dois músicos experientes, Page e  Jones, e outros dois não muito experimentados, Plant e Bonham.

“O Led Zeppelin era uma banda do Jimmy Page. Foi ideia dele e ele juntou as peças e trouxe os outros para dentro. A primeira pessoa que entrou foi o empresário, depois chegaram os outros. Com o passar do tempo, Robert Plant tornou-se o ponto central do grupo com seu papel de vocalista e começou a escrever mais músicas”, disse Blake, acrescentando que a partir desse momento o empresário teve que lidar delicadamente com o ego do cantor. “Houve uma luta pelo poder entre Page e Plant, mas suspeito que cada um entendeu seu papel. Grant teve que manter os dois felizes e os outros dois também”, disse.

O escritor revelou que em suas pesquisas se surpreendeu que Peter Grant não fez pressão alguma para que o Led Zeppelin retornasse após a morte de John Bonham, em 1980. “Ele era um avô muito orgulhoso quando morreu [1995]. Depois de toda essa loucura na estrada com o Led Zeppelin, viveu os últimos anos de sua vida muito pacificamente e muito silenciosamente. Ele cuidou de seus netos, foi um excelente babá… Morreu jovem [aos 60 anos], mas não estava tentando reviver a vida que tinha com o Led Zeppelin”, contou Blake.

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