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Em um mês desde 1º caso de Covid-19, Sul de MG tem mais de 100 confirmados e passa dos 7 mil suspeitos

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O Sul de Minas completa nesta segunda-feira (20) um mês do primeiro caso confirmado de coronavírus. Desde então, a região ultrapassou a marca dos 100 casos confirmados e tem mais de 7 mil em investigação. Diante do cenário, as cidades apostam em estratégias e decretos para tentar conter o avanço da doença. Em meio à crise provocada pela pandemia, os municípios com mais casos ainda tentam se adaptar à nova realidade.

Até o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) neste domingo (19), a região tinha 121 casos confirmados, sendo 10 mortes.

A primeira confirmação da Covid-19 no Sul de Minas foi em Poços de Caldas (MG) no dia 20 de março pela prefeitura e, em seguida, pela Secretaria de Estado de Saúde. A paciente era uma mulher de 34 anos que teve sintomas após uma viagem a São Paulo. Ela se recuperou da doença.

Primeira cidade na Covid-19

Maior cidade do Sul de Minas, Poços de Caldas tinha oito casos da doença até este domingo, segundo a SES, e 10, segundo a prefeitura. Os novos casos contabilizados pela prefeitura ainda não haviam entrado no boletim do estado.

A primeira ação para tentar conter a transmissão da Covid-19 foi de orientação de profissionais, seguida do decreto que determinou a restrição de entrada de turistas, com pontos de monitoramento nas divisas com o estado de São Paulo e mais cidades do Sul de Minas.

O decreto que começou a valer no dia 23 de março ampliou a restrição a qualquer veículo com placas de outras cidades. Quase um mês depois, a cidade ainda atua com o monitoramento aos veículos que entram no perímetro urbano.

Decreto que fechou entradas da cidade para turistas entrou em vigor em março em Poços de Caldas — Foto: Reprodução EPTV

Outra medida que é alvo de discussões em diversas cidades e tem sido mantida em Poços de Caldas até o momento é a decisão de se fechar o comércio. Nenhum estabelecimento que não seja considerado de serviço essencial está autorizado a abrir na cidade desde o dia 21 de março.

No dia 14 de abril, o secretário de Saúde Carlos Mosconi chegou a confirmar a primeira morte por coronavírus na cidade registrada em 13 de abril, de um homem de 74 anos. “Ele morreu de coronavírus, nós não temos dúvida em relação a isso”, afirmou o secretário em entrevista à EPTV, afiliada da Rede Globo.

No entanto, por divergências entre resultados da prefeitura e da Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte (MG), que deu negativo para o vírus, a administração municipal passou a tratar o caso como em investigação.

A primeira morte confirmada de fato pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo Estado em Poços de Caldas veio dias depois. A vítima foi um homem de 67 anos, que estava na mesma viagem para o Caribe que o homem de 75 anos.

Ele passou dias internado em um hospital particular da cidade e morreu no dia 16 de abril. O paciente era considerado o terceiro caso da doença em Poços de Caldas.

Cidades com mais casos

As cinco cidades do Sul de Minas com mais casos confirmados da Covid-19 são Pouso Alegre, Varginha, Extrema, Poços de Caldas e Cambuí. Pouso Alegre, que há semanas lidera o ranking de cidades da região com mais casos, também já registrou duas mortes.

A prefeitura chegou a anunciar um decreto que previa o fechamento do comércio, mas a medida foi flexibilizada e permitiu a reabertura de grande parte dos estabelecimentos. A prefeitura afirma que seguiu as diretrizes do estado de Minas Gerais.

Comércio foi reaberto em Pouso Alegre e movimentou ruas da cidade  — Foto: Reprodução/EPTV

A primeira morte em Pouso Alegre foi registrada no dia 5 de abril. O idoso de 78 anos, apresentou a forma mais severa da doença e tinha problemas pulmonares. A segunda morte foi no dia 11 de abril, de um paciente de mais de 80 anos, que também já tinha outras doenças.

Além de Pouso Alegre, Paraisópolis também teve dois óbitos pela Covid-19. As cidades de Varginha, São Sebastião do Paraíso, São Tomás de Aquino, Três Pontas e Ouro Fino registraram uma morte cada.

Volta do comércio e saída do prefeito

Em Varginha, segunda cidade com mais casos (10), foram muitas as mudanças no último mês. Um dos principais pontos de debate foi o funcionamento do comércio da cidade.

A primeira restrição a serviços foi em um decreto publicado no dia 18 de março. No dia 3 de abril, a prefeitura publicou um decreto que permitia a reabertura do comércio. Porém, no mesmo dia, a cidade confirmou seus três primeiros casos de coronavírus, o que provocou questionamentos de diversos órgãos de saúde sobre a decisão de flexibilizar a abertura dos estabelecimentos.

Com isso, o Governo Municipal voltou atrás e revogou o decreto no dia 5 de abril. No dia seguinte, em meio à crise do coronavírus, o então prefeito Antônio Silva renunciou ao cargo, alegando razões de foro íntimo.

Antônio Silva deixou cargo de prefeito de Varginha (MG) — Foto: Lucas Soares / G1

Desde então, o prefeito Vérdi Lúcio Melo (Avante) assumiu o cargo e em uma das decisões mais recentes, autorizou a reabertura do comércio a partir desta segunda-feira. No entanto, para que possam funcionar, os estabelecimentos comerciais deverão seguir série de normas de higiene e controle de público.

A única morte registrada em Varginha foi no dia 5 de abril. A vítima trata-se de um homem de 59 anos que estava internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Regional. O homem fazia parte do grupo de risco e tinha diabetes e doença cardiovascular.

Novo decreto permite reabertura de parte do comércio em Varginha (MG) — Foto: Reprodução/EPTV

Fonte: G1 Sul de Minas

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