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Como Vingadores: Ultimato estabelece a série solo do Loki

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Em construção ao longo de mais de uma década, o universo audiovisual da Marvel alcançou seu ápice nos cinemas mas sequer começou a explorar seu potencial televisivo. Isso está prestes a mudar com a vinda do streaming Disney+ e uma vasta gama de projetos já confirmados. O primeiro anunciado foi uma série solo do Loki e é bem possível que Vingadores: Ultimato tenha mostrado como isso vai funcionar.

[Cuidado! Spoilers de Vingadores: Ultimato abaixo]

Analisar a viagem no tempo do filme é uma tarefa confusa, já que tanto o Hulk quanto a Anciã (Tilda Swinton) deixam a entender que trata-se de uma única linha temporal sempre contínua, em que algumas crises – como a ausência das Joias do Infinito – criam realidades paralelas caóticas. Quem ajudou a entender melhor isso foi o diretor Joe Russoque, durante entrevista sobre a conclusão do Capitão América, esclareceu que, na verdade, existem várias realidades similares coexistindo a todo momento – um Multiverso. A fala do cineasta foi confirmada durante o trailer mais recente de Homem-Aranha: Longe de Casa e retomada em outra entrevista, em que os irmãos Russo afirmam que Loki pode ter sobrevivido em uma linha do tempo/realidade alternativa.

Acontece que, diferente de viagem no tempo, o Multiverso não é um conceito realmente conhecido pelo espectador médio – ainda que o leitor de HQ conheça há tempos. Para deixar todos na mesma página, a Marvel precisará explicar as regras – e é aí que entra Loki.

Quando a equipe de Capitão América e Tony Stark retorna à Batalha de Nova York, uma sequência de erros resulta que o recém-capturado Loki pegue o Tesseract do chão e desapareça em um portal. A cena sempre pareceu indicar consequências desastrosas, mas o filme não dá foco a isso (com razão). Acontece que o momento pode acabar sendo o que é chamado na TV de backdoor pilot, quando a introdução de um derivado acontece na obra principal.

Pegando carona no Tesseract, é fácil imaginar uma série em que o Deus da Trapaça viaje através de inúmeras realidades alternativas como um fugitivo, apresentando aos fãs na prática as grandes diferenças entre universos – ao mesmo tempo em que garante o retorno de Tom Hiddleston à narrativa, já que o ator foi confirmado no projeto.

Considerando o envelhecimento diferente do personagem e também sua capacidade de imitação, é possível teorizar também um programa mostrando a vida de Loki pré-Thor (2010) – mas a cena de Ultimato é uma ponta solta grande demais para ser gratuita. Além disso, caso a série seja lançada juntamente com o Disney+ no final de 2019, “Loki pelo Multiverso” faria bastante sentido na progressão narrativa do MCU: até o final do ano, o conceito já terá sido apresentado em Homem-Aranha: Longe de Casa, criando a janela perfeita para ser desenvolvido e aperfeiçoado em menor escala antes da chegada de um grande projeto.

Há uma grande insistência por parte de Kevin Feige em garantir que as séries do Disney+ terão papel fundamental no MCU. Trabalhar a aceitação do Multiverso é o próximo passo lógico para garantir que o público reconheça que, assim como quando os Vingadores se uniram pela primeira vez em 2012, tudo faz sim parte de algo maior.

Com seis episódios, a série de TV do Loki ainda não tem previsão de estreia.

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