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Cidades do Circuito das Malhas estimam até 80% de queda no faturamento por conta do coronavírus

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O Circuito das Malhas no Sul de Minas, rota popular pela produção de malhas, tricô e crochê, vive tempos de estimativa de queda nas vendas. Em outros anos, o período a partir de abril é conhecido pela alta nas vendas por conta da queda nas temperaturas com o início do outono. No entanto, diante do cenário de pandemia do coronavírus, com lojas fechadas, cidades do circuito estima quedas de até 80% no faturamento.

Nesta época do ano, o circuito costuma atrair milhares de clientes e visitantes para as cidades de Ouro Fino, Monte Sião, Jacutinga, Albertina, Borda da Mata e Inconfidentes. O cenário agora, no entanto, é de cidades vazias.

“As encomendas das coleções do outono/inverno 2020 já estavam prontas. Mas no final de março a maior parte das encomendas foi cancelada. Realmente foi um choque para a nossa economia, as vendas caíram em torno de 80%”, contou João Tadeu Dorta Machado, presidente da associação comercial de Monte Sião (MG).

Monte Sião possui mais de 900 lojas do setor de malhas que empregam em torno de 10 mil pessoas. Essa é a principal fonte de renda do município. Além disso, os hotéis e estabelecimentos do ramo alimentício também sofrem com a falta de visitantes.

“Nós já tivemos um impacto grande no feriado de Páscoa. De quinta a domingo era esperada uma visitação de até 30 mil pessoas. Principalmente este ano que as temperaturas vão cair bastante e o inverno será mais regular”, lamentou João Tadeu.

A cidade de Borda da Mata (MG) possui quase 200 empresas do ramo de confecções e malharias. O município também tem passado por dificuldades como relata a presidente da Associação Comercial, Ana Claúdia Mira Machado.

“No setor têxtil, estima-se uma queda no faturamento de 70%, desde março, pois com a pandemia e os desdobramentos das ações de isolamento e fechamento dos comércios, muitos pedidos foram cancelados, cheques sustados e até mercadorias devolvidas”.

Com o fechamento do comércio, algumas malharias menores de Borda da Mata precisaram cortar gastos, o que incluiu demissão de alguns funcionários.

“As empresas maiores entraram em férias coletivas, muitas estão aderindo ao plano emergencial do governo com carga horária reduzida para manter empregos, mas pelo menos 100 pessoas já ficaram desempregadas”, contou.

 Monte Sião apostava em feira de malhas para atrair público — Foto: Lucas Soares / G1

Soluções para amenizar a situação

Em Monte Sião (MG), as lojas que possuem estrutura de e-commerce estão conseguindo se manter, e já observam crescimento de até 50% das vendas nas plataformas online. Porém, não são todos os comércios que aderiram às vendas na internet.

“A gente espera que situação mude. O tmpresário tem consciência também que o consumidor já não vai comprar como comprava antes. A esperança de recuperação é muito grande, mas um terço da estação já está perdida”, explicou João Tadeu.

A Associação Comercial e Industrial de Borda da Mata está implantando um aplicativo de divulgação e vendas on-line para produtos e serviços. Também estuda a possibilidade de confeccionarem máscaras.

“Está em discussão parcerias entre as confecções para produção de máscaras e a venda do produto no atacado para outras associações, grandes empresas e potenciais clientes, como forma de manter serviços funcionando e utilizando o now-how das costureiras e empresas do ramo têxtil”, concluiu Ana Cláudia.

Fonte: G1 Sul de Minas

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